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Israel diz que pode aceitar cessar-fogo, mas prossegue ataques ao Lìbano

O chefe militar de Israel disse que um ataque terrestre era possível, aumentando os temores de que o conflito poderia desencadear uma guerra maior

Fumaça no sul do Líbano após ataque de Israel 23/9/2024 (Foto: REUTERS/Aziz Taher)

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Reuters - Israel ampliou seus ataques aéreos no Líbano na quarta-feira (25) e pelo menos 72 pessoas foram mortas, de acordo com uma compilação da Reuters de declarações do ministério da saúde libanês. O ministério disse anteriormente que pelo menos 223 ficaram feridos.

O chefe militar de Israel disse que um ataque terrestre era possível, aumentando os temores de que o conflito poderia desencadear uma guerra maior no Oriente Médio.

Nos últimos meses, Washington tem se envolvido com autoridades em Israel e no Líbano para reduzir as hostilidades, disse um alto funcionário do governo Biden.

O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, disse a repórteres antes de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira que Israel acolheria um cessar-fogo e preferia uma solução diplomática. Ele então disse ao Conselho de Segurança que o Irã era o nexo da violência na região e a paz exigia o desmantelamento da ameaça.

Líderes mundiais expressaram preocupação de que o conflito — que ocorre paralelamente à guerra de Israel em Gaza contra militantes palestinos do Hamas, também apoiados pelo Irã — esteja aumentando rapidamente à medida que o número de mortos aumenta no Líbano e milhares de pessoas fogem de suas casas.

Ataques aéreos israelenses nesta semana tiveram como alvo líderes do Hezbollah e atingiram centenas de locais no interior do Líbano, de onde centenas de milhares fugiram da região da fronteira, enquanto o grupo disparou barragens de foguetes contra Israel.

O Hezbollah sofreu duros golpes recentemente. Alguns de seus comandantes seniores foram assassinados e milhares de dispositivos de comunicação usados ​​por seus membros explodiram, causando mortes e ferimentos.

Os hospitais libaneses estão lotados de feridos desde segunda-feira, quando bombardeios israelenses mataram mais de 550 pessoas no dia mais mortal do Líbano desde o fim da guerra civil em 1990.

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