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Israel volta a bombardear Beirute e mata três soldados libaneses

"O inimigo israelense teve como alvo um veículo do exército na estrada entre Ain Ebel e Hanin, no sul, causando três mortes”, declarou o exército libanês

Fumaça de um ataque israelense sobe dos subúrbios ao sul de Beirute, em meio a ataques israelenses em andamento, em Beirute, Líbano, 5 de outubro de 2024 (Foto: Reuters)

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247 - O Exército israelense anunciou neste domingo (20) a realização de bombardeios direcionados a uma “base de comando” do Hezbollah e ao que seria uma fábrica subterrânea de armas em Beirute. Em comunicado oficial, as forças armadas afirmaram que os ataques atingiram “um centro de comando nas principais instalações dos serviços de inteligência do Hezbollah e uma fábrica subterrânea de armas”. Os bombardeios focaram nos bairros de Haret Hreik e Hadath Beirut, áreas conhecidas como redutos do grupo islamita pró-Irã, atualmente em conflito com Israel, diz o jornal O Globo, citando a agência de notícias estatal libanesa ANI.

Além disso, o Exército de Israel anunciou a “eliminação” de três importantes membros do Hezbollah no sul do Líbano, onde intensificou suas operações contra o grupo armado xiita. Em resposta a essa escalada, o Exército libanês informou que três de seus soldados foram mortos em um ataque israelense que atingiu um veículo militar no sul do país. "O inimigo israelense teve como alvo um veículo do exército na estrada entre Ain Ebel e Hanin, no sul, causando três mortes”, declarou o exército libanês em comunicado. Essas mortes aumentam para oito o total de militares libaneses mortos desde 23 de setembro, quando Israel começou a intensificar os bombardeios na região.

Paralelamente, um ataque israelense na cidade de Beit Lahiya, no norte de Gaza, resultou em um saldo trágico de 87 pessoas mortas ou desaparecidas sob os escombros, conforme o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas. Além disso, mais de 40 pessoas ficaram feridas. O Exército de Israel informou que está verificando as informações sobre as mortes.

Em meio a esses acontecimentos, o coordenador especial da ONU, Tor Wennesland, condenou os ataques aéreos israelenses, pedindo o fim das hostilidades contra civis e a proteção dos palestinos desabrigados.

O porta-voz do Exército israelense para a comunidade árabe, Avichay Adraee, comunicou que mais de cinco mil palestinos foram evacuados de Jabalya, também no norte de Gaza, através de rotas seguras, destacando a complexidade da situação humanitária na região.

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