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    Kamala condena queima de bandeiras dos EUA em protesto contra Israel

    “Eu condeno a queima da bandeira norte-americana”, afirmou a vice em comunicado. “Ela nunca deveria ser profanada dessa forma”

    Vice-presidente dos EUA e candidata presidencial democrata, Kamala Harris 24/07/2024 BRENDAN SMIALOWSKI/Pool via REUTERS (Foto: Reuters)

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    WASHINGTON (Reuters) - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, condenou nesta quinta-feira a queima de bandeiras norte-americanas por manifestantes no dia anterior, quando o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursou ao Congresso do país. 

    Grupos pró-Palestina se distanciaram do ato e afirmaram que ele era apenas uma distração da crise na Faixa de Gaza.

    Milhares de pessoas realizaram um protesto do lado de fora do Capitólio na quarta-feira, em ato no qual a polícia usou spray de pimenta contra manifestantes que chegaram a um bloqueio policial. 

    A pouco mais de um quilômetro do local, manifestantes levantaram bandeiras palestinas e queimaram as norte-americanas, em ato condenado por importantes líderes nacionais, inclusive Kamala.

    “Eu condeno a queima da bandeira norte-americana”, afirmou a vice em comunicado. “Ela nunca deveria ser profanada dessa forma.”

    Seu comunicado também condenou pichações pró-Hamas, mas não mencionou o uso de spray de pimenta pela polícia contra os manifestantes.

    Nesta quinta-feira, algumas dezenas de manifestantes pró-Palestina -- em oposição a um grupo menor de pessoas pró-Israel -- protestaram em frente à Casa Branca, onde o presidente do país, Joe Biden, encontrou-se com Netanyahu. Kamala também esteve com o premiê.

    O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza diz que quase 40 mil palestinos morreram no enclave desde o início da ofensiva de Israel, e quase toda a população de 2,3 milhões de habitantes está desalojada e passando por uma crise de fome.

    A operação do Estado judaico ocorreu em resposta ao ataque do grupo palestino Hamas, no sul do território israelense, em 7 de outubro, quando 1.200 pessoas morreram e 250 foram tomadas como reféns, de acordo com contagem de Israel.

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