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Lavrov diz que Josep Borrell será lembrado como 'o maior russófobo' no contexto do conflito na Ucrânia

Chanceler russo afirma que o chefe de política externa da União Europeia conduz a diplomacia do velho continente a um beco sem saída

Chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell 15/4/2024 (Foto: REUTERS/Sarah Meyssonnier)

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Sputnik - Após afirmar que não há alternativa às negociações entre Rússia e Ucrânia para além da "fórmula Zelensky" (que exclui Moscou das conversas), o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, mostra que quer ser lembrado na história como o principal russófobo da Europa, disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.

"Em seu último discurso, Josep Borrell afirmou que não há alternativa às negociações além da 'fórmula Zelensky'. Eu pensei que eles ao menos têm uma educação, que têm uma compreensão de como conduzir uma política baseada na realidade. Isso é um beco sem saída. É claro que Borrell agora quer ser lembrado na história como o principal russófobo da Europa. Ele está se afastando de seus cargos. Isso é amadorismo ou já é uma loucura que substituiu a mente dos diplomatas e políticos", disse Lavrov em uma entrevista cedida para a mídia russa neste sábado (31).

Em junho, o presidente russo Vladimir Putin apresentou as condições para uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia: Moscou realizaria um cessar-fogo imediato e iniciaria as negociações com o país após a retirada das tropas ucranianas do território das novas regiões da Rússia.

Além disso, Kiev deveria renunciar às intenções de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), além de realizar a desmilitarização e desnazificação do país, que teria status neutro, não alinhado e não nuclear. O líder russo também mencionou a suspensão das sanções contra a Rússia.

Em agosto, após o ataque terrorista das Forças Armadas ucranianas à região de Kursk, Putin chamou as negociações de impossíveis com aqueles que "atacam indiscriminadamente civis, infraestrutura civil ou tentam criar ameaças a instalações nucleares."

O assessor do Kremlin, Yuri Ushakov, afirmou posteriormente que as propostas de paz da Rússia para a região não foram canceladas, mas que, neste estágio, a Rússia não negociaria com a Ucrânia.

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