Líbano e Síria concordam com cessar-fogo após confrontos transfronteiriços mortais
Os combates, que envolveram tropas sírias e grupos armados no nordeste do Líbano, resultaram em várias mortes e aumentaram as tensões na região já instável
Reuters - O Líbano e a Síria anunciaram um acordo de cessar-fogo nesta segunda-feira (17 de março de 2025), após uma série de confrontos mortais na fronteira entre os dois países. Os combates, que envolveram tropas sírias e grupos armados no nordeste do Líbano, resultaram em várias mortes e aumentaram as tensões na região já instável.
De acordo com fontes militares e oficiais citadas pela Reuters, os confrontos começaram após uma escalada de hostilidades entre as forças sírias e militantes baseados no Líbano. O exército libanês também foi envolvido nos embates, que incluíram trocas de tiros e ataques com artilharia pesada.
O cessar-fogo foi mediado por autoridades locais e internacionais, com o objetivo de evitar uma maior deterioração da situação. Ainda não há detalhes sobre os termos do acordo, mas ambos os lados afirmaram estar comprometidos em manter a calma e evitar novos incidentes.
A região fronteiriça entre o Líbano e a Síria tem sido palco de tensões recorrentes desde o início da guerra civil síria, em 2011. Grupos armados, incluindo facções ligadas a opositores do governo sírio, operam na área, enquanto o Líbano enfrenta desafios internos, como uma crise econômica profunda e instabilidade política.
O governo libanês emitiu um comunicado pedindo moderação e destacando a importância de proteger a soberania do país. Já a Síria acusou "elementos terroristas" de provocar os confrontos, sem fornecer mais detalhes.
A comunidade internacional tem acompanhado a situação com preocupação, temendo que a violência possa se espalhar para outras partes do Oriente Médio. Enquanto isso, organizações humanitárias alertam para o impacto dos confrontos sobre civis, muitos dos quais já vivem em condições precárias devido aos anos de conflito na região.
O cessar-fogo representa um alívio temporário, mas especialistas alertam que a paz duradoura só será alcançada com esforços diplomáticos mais amplos e o enfrentamento das causas profundas do conflito.
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