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    Lula, Putin e Xi Jinping: mundo reage à morte do presidente do Irã

    Líder persa morreu em acidente de helicóptero no final de semana

    Ebrahim Raisi, presidente do Irã (Foto: REUTERS/Shannon Stapleton)

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    Brasil de Fato - Líderes de todo o mundo vem manifestando condolências e solidariedade ao Irã após a confirmação da morte de seu presidente, Ebrahim Raisi, nesta segunda-feira (20). Ele foi vítima de um acidente de helicóptero enquanto a aeronave sobrevoava uma região montanhosa do país sob condições meteorológicas difíceis no dia anterior. 

    O presidente Lula (PT) escreveu em uma rede social que "com pesar soube da confirmação da morte do presidente iraniano Ebrahim Raisi e do seu chanceler, Hossein Amir Abdollahian e de todos os passageiros e tripulação, após a queda de seu helicóptero. Minhas condolências aos familiares de todas as vítimas, ao governo e ao povo iraniano."

    O Itamaraty emitiu nota na qual diz que "o governo brasileiro estende aos familiares do Presidente Raisi, do Chanceler Abdollahian e das demais vítimas, e ao governo e povo iranianos os mais sinceros sentimentos de solidariedade e pesar pelas irreparáveis perdas".

    O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que estar "chocado com as duras notícias sobre a sensível perda física do Presidente da República Islâmica do Irã, Ebrahim Raisi. Cilia, que é amiga de sua esposa, e eu estamos profundamente tristes por ter que nos despedir de uma pessoa exemplar, um líder extraordinário do mundo como nosso irmão Ebrahim é e sempre será, um excelente ser humano, defensor da soberania do seu povo e amigo incondicional do nosso país."

    "Das terras bolivarianas expressamos o nosso profundo pesar ao Líder Supremo, Aiatolá Ali Khamenei, e esperamos que haja consolo divino para perdas tão sensíveis. Unimo-nos ao sentimento que toma conta das suas famílias e dos nossos irmãos iranianos nestes tempos difíceis. Um sincero abraço da República Bolivariana da Venezuela. Você, Irã, é um exemplo de dignidade, moralidade e resistência. Força irmãos e irmãs!"

    O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, também lamentou "profundamente" a morte do presidente iraniano, Ebrahim Raisí, "um grande amigo e político admirável", que no ano passado visitou Cuba para estreitar as relações bilaterais.

    Nas redes sociais, Díaz-Canel repercutiu o acidente sem sobreviventes do helicóptero em que Raisí viajava neste domingo junto com outros políticos iranianos, incluindo o ministro das Relações Exteriores, Hosein Amir Abdolahian.

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, apresentou as "sinceras condolências" da União Europeia. "Nossos pensamentos estão com suas famílias", escreveu Michel na rede social X. O ministro espanhol das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, disse que Raisi "era uma figura muito importante dentro do Irã e, portanto, vamos acompanhar com muita atenção os passos que o Irã vai dar".

    A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou a sua "solidariedade e a solidariedade da Itália com o governo e o povo iranianos". Também disse esperar "que os futuros governantes iranianos desejem comprometer-se com a estabilização e a pacificação da região".

    O presidente chinês, Xi Jinping, considerou a morte do presidente Raisi uma "grande perda para o povo iraniano", segundo o Ministério chinês das Relações Exteriores.

    Em um telegrama de condolências, o presidente russo, Vladimir Putin, prestou homenagem a um "político notável". "Como verdadeiro amigo da Rússia, ele deu uma contribuição pessoal inestimável para o desenvolvimento de relações de boa vizinhança entre os nossos países e fez grandes esforços para levá-las ao nível da associação estratégica", afirmou sobre Raisi.

    Da Turquia, o presidente Recep Tayyip Erdogan disse na rede social X que "rezo pela misericórdia de Deus para meu querido colega e irmão" Ebrahim Raisi.  Ele expressou as "mais sinceras condolências ao povo e ao governo iranianos, amigos e irmãos".

    O presidente sírio, Bashar al Assad, proclamou "solidariedade" ao Irã, que o apoia desde o início da guerra civil em seu país.

    O primeiro-ministro iraquiano, Mohamed Shia al Sudani, expressou "grande tristeza e dor".  "Apresentamos nossas condolências ao líder supremo da República do Irã, Ali Khamenei, e ao governo e ao povo do Irã." A presidência egípcia afirmou em comunicado que "o Egito chora, com grande tristeza e profunda dor, pelo presidente e principal líder diplomático do Irã, que faleceu no domingo em um acidente doloroso."

    Os Emirados Árabes Unidos, que retomaram as relações com o Irã após anos de tensões, "expressa solidariedade com o Irã neste momento difícil", em uma mensagem divulgada pelo presidente, Mohamed bin Zayed.

    O movimento palestino Hamas apresentou "condolências" ao povo iraniano e elogiou Raisi como "partidário da resistência palestina", em particular desde o início da guerra com Israel em Gaza, no dia 7 de outubro.

    O grupo Hezbollah libanês expressou condolências ao governo iraniano e descreveu Raisi como um "protetor dos movimentos de resistência" contra Israel na região.

    "O presidente mártir era um irmão mais velho para nós, um apoio sólido", declarou o grupo, que luta contra Israel a partir do sul do Líbano.

    *Com AFP e Telesur

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