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Ministro extremista de Israel rejeita pedido de Kamala Harris por cessar-fogo em Gaza

De extrema-direita, Ben-Gvir defende uma guerra "até o amargo fim" e insiste que Israel deve abandonar as tentativas "sem sentido" de negociar

Itamar Ben-Gvir (Foto: Ohad Zwigenberg/Pool via REUTERS)

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(Sputnik) - O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, rejeitou nesta sexta-feira (26) um pedido de cessar-fogo em Gaza feito pela vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, depois que ela instou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a "concretizar este acordo."

"Não haverá cessar-fogo, Sra. Candidata," escreveu o político de direita nas redes sociais.

Ben-Gvir defende uma guerra "até o amargo fim" e insiste que Israel deve abandonar as tentativas "sem sentido" de negociar um acordo de cessar-fogo por reféns com o movimento palestino Hamas.

Netanyahu se reuniu com Harris em Washington nesta quinta-feira (25) para discutir a guerra de Israel em Gaza e os esforços para garantir a libertação dos reféns israelenses. Após a reunião, Harris pediu publicamente a Israel que concordasse com um cessar-fogo o mais rápido possível para "acabar com o sofrimento dos palestinos."

Harris disse que o acordo abriria a porta para o fim da guerra e garantiria que os palestinos "possam exercer seu direito à liberdade, dignidade e autodeterminação."

Essa abordagem está fora de sintonia com Israel, que argumenta que a guerra não terminará até que o Hamas seja completamente derrotado. O parlamento israelense recentemente votou contra a criação de um Estado palestino na Cisjordânia.

Israel e Hamas retomaram negociações indiretas sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza em julho, que é condicionado à libertação dos reféns israelenses em cativeiro do Hamas. As negociações estavam paradas há mais de um mês após o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciar um novo plano para resolver o conflito em nome de Israel.

Negociadores israelenses e mediadores realizaram várias rodadas de negociações em Doha, no Qatar, e no Cairo, no Egito, nas últimas semanas, mas nenhum avanço foi anunciado.

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