"Nenhum país está imune às mudanças climáticas", diz China sobre saída dos EUA do Acordo de Paris

247 - O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, respondeu nesta terça-feira (21) a questões sobre a decisão dos Estados Unidos de se retirarem do Acordo de Paris e da Organização Mundial da Saúde (OMS), além de comentários do ex-presidente Donald Trump sobre o Canal do Panamá.

Em relação ao anúncio da Casa Branca sobre a retirada do Acordo de Paris, Guo afirmou que a China expressa preocupação com a decisão americana. Ele destacou que “as mudanças climáticas são um desafio comum enfrentado por toda a humanidade, e nenhum país pode permanecer isolado ou imune aos seus impactos”.

O porta-voz reforçou o compromisso da China com o combate às mudanças climáticas, enfatizando a necessidade de uma transformação global em direção a um modelo verde e de baixo carbono. “A China trabalhará com todas as partes, defendendo o conceito de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”, disse.

Defesa do papel da OMS - Sobre a decisão dos EUA de se retirar da OMS, Guo Jiakun destacou a importância da organização no gerenciamento da saúde global. Ele afirmou que “a OMS desempenha um papel central e de coordenação na governança da saúde global, e seu papel deve ser fortalecido, não enfraquecido”.

Guo reiterou o compromisso da China em apoiar a OMS, aprofundar a cooperação internacional em saúde pública e promover uma “comunidade de saúde compartilhada para a humanidade”.

Resposta às declarações sobre o Canal do Panamá - Quanto à declaração de Trump de que a China estaria "operando" o Canal do Panamá e à sugestão de que os EUA retomariam o controle da região, Guo foi breve. “A posição da China sobre questões relacionadas ao Canal do Panamá é consistente e clara. Não tenho informações adicionais para compartilhar”, afirmou.