Netanyahu afirma que Hezbollah pagará "um preço que nunca pagou" após ataque nas Colinas de Golã
Israel pode estar preparando um ataque ao Líbano, na nova etapa da guerra no Oriente Médio
Sputnik – Em uma resposta contundente ao recente ataque do Hezbollah nas Colinas de Golã, o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o grupo militante libanês enfrentará "um preço que nunca pagou" por suas ações. O incidente, que elevou as tensões na já volátil região, ocorreu quando forças do Hezbollah supostamente lançaram foguetes contra posições israelenses, levando a uma retaliação imediata das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Netanyahu, em pronunciamento oficial, enfatizou que Israel não tolerará nenhuma forma de agressão em suas fronteiras e que o Hezbollah, apoiado pelo Irã, pagará caro por suas provocações. "Qualquer ataque ao nosso território será respondido com força. O Hezbollah precisa entender que seus atos de terrorismo terão consequências severas", afirmou o líder israelense.
O ataque nas Colinas de Golã é apenas o mais recente episódio de uma longa série de confrontos entre Israel e o Hezbollah, grupo que tem sido um ator significativo no conflito sírio e que mantém uma postura hostil em relação ao Estado de Israel. Analistas internacionais apontam que a escalada pode ter ramificações mais amplas, potencialmente envolvendo outros atores regionais.
Especialistas em segurança, como o professor de relações internacionais da Universidade Hebraica de Jerusalém, Avi Benlolo, destacam que a resposta de Israel é coerente com sua doutrina de defesa. "Israel sempre respondeu de maneira decisiva a qualquer ameaça em suas fronteiras. A mensagem é clara: qualquer ataque será enfrentado com força total", explicou Benlolo.
Em meio a essa crescente tensão, a comunidade internacional observa com apreensão, temendo que a situação se deteriore em um conflito mais amplo. A ONU e diversos países já emitiram apelos por calma e pela resolução pacífica das disputas.
A questão das Colinas de Golã, uma área estratégica anexada por Israel em 1981 e reivindicada pela Síria, continua sendo um ponto nevrálgico nas relações entre Israel e seus vizinhos. O recente ataque do Hezbollah apenas exacerba uma situação já tensa, trazendo à tona novamente as complexas dinâmicas de poder e conflito no Oriente Médio.
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