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ONU diz que agressão israelense provocou crise humanitária em Gaza

Os ataques contínuos das forças israelenses continuam causando baixas civis, deslocamentos e destruição de estruturas residenciais

Destruição em Gaza devido a ataques israelenses (Foto: Twitter-reprodução-Lazzarinio-UNRWA)

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Prensa Latina - Cerca de 1 milhão e 900 mil pessoas foram deslocadas devido à agressão israelense contra Gaza, que enfrenta uma crise humanitária sem precedentes devido aos constantes bombardeios, destruição e falta de itens vitais, denunciou a ONU nesta quarta-feira (10).

A OCHA (Oficina de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas) apontou em seu último relatório sobre o assunto que muitas dessas pessoas foram obrigadas a fugir até nove ou dez vezes.

Os ataques contínuos das forças israelenses continuam causando baixas civis, deslocamentos e destruição de estruturas residenciais, questionou.

Em particular, a ONU criticou a nova ofensiva terrestre contra a cidade do sul de Khan Yunis, que resultou no êxodo de 250 mil palestinos, uma situação que, alertou, agravou a crise humanitária e desestabilizou ainda mais os fluxos de ajuda.

A OCHA revelou que cerca de 50 mil crianças nasceram em Gaza nos últimos nove meses, "muitas vezes em condições traumáticas, insalubres e sem serviços básicos".

Também denunciou os constantes ataques contra hospitais e centros de saúde no território, que sofrem com o superlotamento de doentes, feridos e refugiados, além da escassez de medicamentos, alimentos e combustíveis para operar geradores elétricos.

Destacou que desde outubro do ano passado foram registrados 453 incidentes que afetam instalações da Agência das Nações Unidas para Obras Públicas e Socorro aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA).

Mais de 500 deslocados em edifícios da UNRWA morreram devido aos ataques e mais de 1.600 ficaram feridos, sublinhou.

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