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    Pagers podem ter sido sabotados com explosivos antes de serem entregues ao Hezbollah

    Ao menos oito pessoas morreram e 2.750 ficaram feridas após a explosão de dispositivos de comunicação

    Um veículo de ambulância passa enquanto centenas de membros do grupo armado libanês Hezbollah, incluindo combatentes e médicos, ficam gravemente feridos na terça-feira, quando os pagers que eles usam para se comunicar explodiram, de acordo com uma fonte de segurança, em Sidon, Líbano, em 17 de setembro de 2024 (Foto: REUTERS/Aziz Taher)

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    247 – Ao menos oito pessoas morreram e 2.750 ficaram feridas após a explosão de dispositivos de comunicação usados por membros do grupo Hezbollah nesta terça-feira (17), em Beirute, Líbano. Especialistas consultados pelo jornal britânico The Telegraph sugerem que os aparelhos, conhecidos como pagers, podem ter sido sabotados, com explosivos inseridos durante a fabricação ou distribuição.

    Nenhuma organização reivindicou o ataque, mas as explosões, que ocorreram de forma coordenada, levantam suspeitas de uma possível ação israelense. A hipótese de um ataque cibernético foi descartada, já que os danos por fogo não correspondem à magnitude das explosões observadas. Especialistas sugerem que pequenos explosivos, como C4, podem ter sido utilizados, ativados remotamente ou por temporizadores.

    O Hezbollah reconheceu o incidente como uma falha de segurança. O uso de pagers, uma tecnologia considerada ultrapassada, reflete a preocupação do grupo em evitar interceptações, visto que celulares são considerados vulneráveis. 

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