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    Presidente da Coreia do Sul enfrenta isolamento e perde apoio do próprio partido às vésperas de impeachment

    Líder do Partido do Poder Popular mudou de posição e pediu 'rápida suspensão' de Yoon Suk Yeol, acusado de violar a Constituição para impor lei marcial

    O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol faz um discurso para declarar a lei marcial em Seul, Coreia do Sul, em 3 de dezembro de 2024 (Foto: Gabinete Presidencial/Divulgação via REUTERS)

    247 - O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, está à beira do isolamento político após perder o apoio do próprio partido, o governista Partido do Poder Popular (PPP). O líder da legenda, Han Dong-hoon, pediu publicamente a "rápida suspensão" de Yoon, declarando que sua permanência no cargo representa um "grande perigo" para o país, destaca reportagem da AFP. A crise culminará na votação de impeachment marcada para as 5h deste sábado (7), horário de Brasília, na Assembleia Nacional.

    A decisão de Han, anunciada nesta sexta-feira (6), marca uma virada dramática no apoio a Yoon dentro do PPP. "Levando em consideração os novos fatos, acho que é necessária uma rápida suspensão de funções do presidente Yoon Suk Yeol para proteger a República da Coreia e sua população", afirmou Han. Sua declaração ocorre após relatos de que o presidente poderia tentar impor uma segunda lei marcial para permanecer no poder, aprofundando a crise política e institucional no país.

    Ruptura interna e isolamento de Yoon

    A mudança de postura do PPP, partido de Yoon, foi selada em uma reunião de emergência na manhã desta sexta-feira (horário local), da qual o presidente não participou. O líder do partido destacou que há "indícios confiáveis" de que Yoon ordenou prisões de figuras políticas importantes durante a breve vigência da lei marcial decretada no início da semana.

    “Se o presidente Yoon continuar no cargo, há risco significativo de que ações extremas similares se repitam, colocando a República da Coreia e seus cidadãos em grande perigo”, declarou Han, reforçando a insatisfação dentro do partido.

    A oposição, que já controla 192 dos 300 assentos na Assembleia Nacional, precisava de votos do PPP para atingir os dois terços necessários à aprovação do impeachment. Com a deserção dos aliados de Yoon, a aprovação parece quase garantida.

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