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    Rússia: com aval dos EUA, uso de substâncias tóxicas pela Ucrânia se tornou sistemático

    Moscou tem registrado e confirmado casos de utilização pelas Forças Armadas ucranianas de munições com substâncias químicas irritantes

    Joe Biden, se encontra com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: Divulgação)

    Sputnik - O uso de substâncias tóxicas e agentes químicos para controle de distúrbios por militares ucranianos se tornou sistemático com o consentimento tácito de Washington, disse o tenente-general Igor Kirillov, chefe das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas da Rússia.

    "Foram registrados numerosos casos de uso de substância irritante cloropicrina, frequentemente junto com cloroacetofenona, pelo lado ucraniano. Incidentes semelhantes foram fixados na área da cidade de Donetsk, dos povoados de Bogdanovka, Gorlovka, Kremennaya, Artyomovsk", acrescentou o tenente-general russo.

    Kirillov enfatizou que, se a cloroacetofenona é considerada um produto químico de controle de motins, já a cloropicrina está incluída na Lista 3 da Convenção sobre as Armas Químicas e Biológicas (BWC).

    O representante do ministério russo disse também no comunicado à imprensa que Moscou tem registrado e confirmado casos de utilização pelas Forças Armadas ucranianas de munições com substâncias químicas irritantes.

    "Por exemplo, granadas de gás feitas nos EUA com substância CS [alonitrila] foram usadas contra militares russos nas direções de Krasny Liman e Boguslav", relatou o militar.

    As formações armadas ucranianas usam também outros produtos químicos catalogados, observou Kirillov.

    "Trata-se de fatos em que foi usado o agente de guerra química BZ contra militares russos em agosto de 2022 e cianeto de hidrogênio em fevereiro de 2023", explicou o tenente-general.

    "De particular preocupação são as declarações feitas por representantes das Forças Armadas ucranianas sobre a presença de compostos organofosforados em sua posse, incluindo análogos do agente de guerra química Tabun (GA)", acrescentou Kirillov.

    Por fim, Kirillov relatou que o Pentágono continua desenvolvendo novas munições químicas não letais e modernizando as existentes, bem como outros sistemas de armas químicas.

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