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Thiago Ávila diz que Flotilha da Liberdade já está no Mar Mediterrâneo rumo a Gaza com alimentos e medicamentos

Missão do navio Handala, parte da Flotilha da Liberdade, já passou em mais de 20 portos e conta com pessoas de diversos países

Thiago Ávila e Gaza (Foto: Reprodução | REUTERS/Ramadan Abed)

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247 - O internacionalista brasileiro Thiago Ávila, comunicador e socioambientalista, anunciou em seu Instagram nesta segunda-feira (5), que a missão do Handala, parte da Flotilha da Liberdade, já está no Mar Mediterrâneo em direção a Gaza. Ávila está a bordo do Handala e compartilhou detalhes sobre a viagem: "Handala é um barquinho que saiu no dia primeiro de maio da Noruega e já passou em mais de 20 portos. Agora está no mar mediterrâneo indo em direção a Gaza para levar alimentos e medicamentos, que são tão necessários em Gaza há mais de 17 anos sob o cerco ilegal de Israel àquela região."

Hoje, dia 6, Thiago Ávila relatou: "Estamos partindo de uma ilha da Córsega, da cidade de Ajaccio. Estamos indo em direção à Itália para continuar nossa jornada do Handala para as crianças de Gaza. A jornada do Handala continua com pessoas de muitos países para levar ajuda humanitária. Por favor, sigam em @gazafreedomflotilla."

A missão tem enfrentado obstáculos significativos desde o início. Em 27 de abril deste ano, Ávila utilizou as redes sociais para informar que a Flotilha da Liberdade, carregando mais de 5,5 mil toneladas de alimentos e medicamentos, foi impedida de zarpar da Turquia. "Hoje algo terrível aconteceu. Em uma manobra burocrática, Israel pressionou o governo de Guiné-Bissau, que é a bandeira com a qual nossos navios estão navegando, e o governo de Guiné-Bissau retirou o direito de navegar e o direito de usar a bandeira de Guiné-Bissau nos nossos navios", disse o ativista em um vídeo publicado no Instagram. "Então nossos navios não têm bandeira e não podem embarcar pessoas no porto turco."

Ávila também destacou a gravidade da situação em Gaza e a persistência do grupo em buscar alternativas: "A razão porque Israel está fazendo isso é porque estão cometendo um genocídio em nome dessa ideologia racista e supremacista que é o sionismo, que vem promovendo um apartheid e um estado colonialista. Estamos enfrentando uma das maiores atrocidades que a humanidade já viu."

Apesar dos desafios, a missão encontrou uma solução. Em 29 de abril, Ávila anunciou que outro país se disponibilizou a emprestar uma bandeira para viabilizar a navegação da Flotilha.

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