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      Trump diz que terá "grande discussão" sobre fim dos programas de vacinação infantil com Kennedy Jr.

      "Se eu achar que é perigoso, se eu achar que elas não são benéficas, mas não acho que isso vá ser muito controverso no final", disse Trump sobre o assunto

      Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, 06/11/2024 REUTERS/Callaghan O'Hare (Foto: REUTERS/Callaghan O'Hare)

      Reuters - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em uma entrevista na quinta-feira que terá uma "grande discussão" sobre o fim dos programas de vacinação infantil com Robert F. Kennedy Jr., seu indicado para dirigir o Departamento de Saúde e Serviços Humanos, e pode acabar com algumas vacinas.

      Quando perguntado se seu governo pode eliminar algumas vacinas, Trump disse: "pode se eu achar que é perigoso, se eu achar que elas não são benéficas, mas não acho que isso vá ser muito controverso no final", disse Trump.

      "Teremos uma grande discussão. A taxa de autismo está em um nível que ninguém jamais acreditou ser possível. Se você observar as coisas que estão acontecendo, há algo causando isso", declarou Trump à revista Time.

      Questionado se ele acredita que o autismo infantil está ligado a vacinas, Trump disse: "Não, vou ouvir Bobby", referindo-se a Kennedy. Trump afirmou ter muito respeito por Kennedy e suas opiniões sobre vacinas.

      Quando perguntado na quinta-feira se ele concorda com Kennedy sobre uma suposta ligação entre vacinas e autismo, ele disse: "Quero ver os números".

      "No final dos estudos que estamos fazendo, e estamos indo com tudo, saberemos o que é bom e o que não é bom", afirmou Trump.

      Kennedy, que se opôs às restrições estaduais e federais da Covid-19 e foi acusado de espalhar desinformação sobre o vírus, semeou dúvidas sobre a segurança e eficácia das vacinas por anos, incluindo a afirmação de uma ligação entre vacinas e autismo.

      Muitas das alegações de que as vacinas causam autismo podem ser rastreadas até um estudo retratado de 1998 publicado na revista médica The Lancet. O artigo, escrito pelo médico britânico Andrew Wakefield, foi amplamente desacreditado.

      Kennedy contesta a fama de ser antivacina, mas presidiu a Children's Health Defense, uma organização sem fins lucrativos que se concentra em mensagens antivacina.

      "Ele (Kennedy) não discorda das vacinas, de todas as vacinas. Ele provavelmente discorda de algumas", disse Trump.

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