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    Trump planeja deportar estudantes estrangeiros que participaram de protestos anti-Israel nos EUA

    Medida faz parte de pacote de decretos que também atacam pautas progressistas em universidades americanas

    Presidente dos EUA, Donald Trump, discursa por videoconferência no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça - 23/01/2025 (Foto: REUTERS/Yves Herman)
    Camila França avatar
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    247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende assinar nesta quarta-feira (data a ser confirmada) um novo decreto que endurece as regras contra estudantes estrangeiros que participaram de protestos anti-Israel em universidades americanas. Segundo informações divulgadas pela Bloomberg e pelo New York Post, a ordem presidencial prevê a deportação de manifestantes com visto regular que tenham se envolvido em atos contra o país aliado durante a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, destaca O Globo.

    O documento também determina que o Departamento de Justiça atue para “reprimir o vandalismo e intimidação pró-Hamas” e investigue incidentes classificados como racismo antijudaico em universidades americanas. A decisão faz parte de um pacote de medidas que miram diretamente o setor educacional, cumprindo promessas de campanha de Trump de endurecer o controle sobre o que ele classifica como “doutrinação da extrema esquerda” nos campi.

    Durante a campanha eleitoral, Trump já havia prometido que retiraria o credenciamento de faculdades que não combatessem discursos de ódio anti-judaicos e atos violentos em seus campi. Além da deportação de estrangeiros envolvidos nos protestos, o presidente também determinou que agências federais revisem os casos e relatem as descobertas a autoridades criminais e civis.

    Os protestos contra Israel se espalharam por diversas universidades americanas, incluindo Harvard e Columbia, com denúncias de práticas antissemitas. O episódio gerou um debate nacional sobre os limites da liberdade de expressão e o papel do governo na repressão de manifestações políticas dentro do ambiente acadêmico.

    Outro decreto previsto para ser assinado nesta quarta-feira pretende cortar o financiamento federal para instituições de ensino que promovam o que a Casa Branca define como “ideologia radical de gênero e teoria crítica da raça”. O presidente também planeja restabelecer a Comissão 1776, criada durante seu primeiro mandato para apresentar uma versão conservadora da história americana, minimizando, segundo críticos, o papel da escravidão nos Estados Unidos.

    Além disso, Trump pediu ao secretário de Educação um plano para, dentro de 90 dias, eliminar o que chama de “doutrinação” nas escolas e universidades. O procurador-geral dos EUA também foi orientado a colaborar com promotores estaduais para processar professores e funcionários que promovam práticas de “transição social” sem autorização médica ou que, segundo o decreto, “explorem sexualmente menores”.

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