Trump reafirma que "o inferno vai explodir” no Oriente Médio
O presidente eleito dos EUA volta a afirmar que a situação se agravará no Oriente Médio se não houver solução para a questão dos reféns
Prensa Latina - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou nesta terça-feira (7) uma frase que parece uma ameaça: “O inferno explodirá” se os detidos pelo movimento palestino Hamas não forem libertados antes de sua posse.
Numa coletiva de imprensa em Mar-a-Lago, Florida, Trump fez anúncios e delineou posições um dia depois de o Congresso ter certificado a sua vitória.
Acompanhado por Steven Witkoff, a quem designou como seu enviado especial para o Oriente Médio, o republicano respondeu a perguntas sobre os esforços em curso para garantir um acordo para libertar reféns israelenses e outros ainda detidos pelo movimento de resistência islâmica.
“O inferno vai explodir se esses reféns não regressarem... Se não regressarem até eu assumir o cargo, o inferno irá explodir no Oriente Médio", alertou.
Quando questionado sobre detalhes sobre os seus planos com base nas suas declarações, apenas comentou que “não será bom para o Hamas. E não será bom, francamente, para ninguém.
Trump também deu a entender que poderia usar a força militar para assumir o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia, e também sugeriu a possibilidade de mudar o nome do Golfo do México para "Golfo da América", que, segundo ele, “soa mais bonito”, frisou.
O republicano assumirá o seu segundo mandato não consecutivo em 20 de janeiro, após a vitória sobre a democrata Kamala Harris nas eleições de 5 de novembro do ano passado.
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