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Xi Jinping critica desintegração do comércio internacional e promete reformas para maior abertura

Presidente da China afirmou que as tensões comerciais 'só prejudicam os interesses comuns da comunidade internacional'

O presidente chinês, Xi Jinping, participa da conferência que marca o 70º aniversário dos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica (Foto: Xinhua/Zhang Ling)

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247 - O presidente da China, Xi Jinping, anunciou nesta sexta-feira (28) que a segunda maior economia do mundo está "planejando e implementando medidas importantes para aprofundar ainda mais a reforma de maneira abrangente".

"Formaremos um ambiente de negócios mais orientado para o mercado, legal e internacional", disse Xi em um discurso que marcou o 70º aniversário de alguns dos princípios diplomáticos fundamentais da China, os chamados "Cinco Princípios de Coexistência Pacífica". 

"A porta da China só se abrirá mais e mais, e nunca será fechada", afirmou Xi no discurso proferido no Grande Salão do Povo em Pequim. 

Os Cinco Princípios de Coexistência Pacífica incluem respeito mútuo pela integridade territorial, não agressão mútua, não interferência mútua nos assuntos internos, igualdade e cooperação para benefício mútuo e coexistência pacífica.

As declarações vêm após o anúncio de que o Terceiro Plenário, que dará sinais sobre a direção da política econômica, ocorrerá em Pequim em meados de julho. Este importante encontro de altos funcionários é amplamente esperado e gera grande expectativa.

No discurso, Xi exaltou a China como uma força pela paz global, dizendo que Pequim continuará a desempenhar "papéis construtivos" em conflitos internacionais como Israel-Gaza e Rússia-Ucrânia.

Ele também criticou as "práticas de desacoplamento" no comércio internacional. "Isso só prejudicará os interesses comuns da comunidade internacional", disse. 

Os laços comerciais da China com os países ocidentais ficaram sob tensão após a imposição de tarifas adicionais sobre veículos eléctricos fabricados na China, abrindo potencialmente uma nova frente na guerra tarifária, que começou em 2018.

O presidente ainda pediu uma maior cooperação entre a China e os países em desenvolvimento e anunciou oito medidas para apoiar a cooperação do Sul Global, que abrangem áreas de formação, intercâmbio de jovens, desenvolvimento económico, comércio livre, cooperação agrícola, economia digital, desenvolvimento verde e conservação ecológica. (Com agências). 

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