Zuckerberg afirma que governo Biden pressionou Meta para censurar conteúdo sobre Covid-19
CEO da Meta declara que administração Biden pressionou a empresa a moderar informações relacionadas à pandemia e ao caso Hunter Biden
247 - Mark Zuckerberg, CEO da Meta, afirmou que o governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Joe Biden, pressionou a empresa a censurar conteúdos relacionados à Covid-19. Em uma carta dirigida ao presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos EUA, Jim Jordan, Zuckerberg revelou que, em 2021, a administração Biden teria insistido para que a Meta removesse ou moderasse informações sobre a pandemia, incluindo sátiras e humor. As informações são da CNN Brasil.
Zuckerberg reconheceu que a decisão final sobre a remoção de conteúdo foi da Meta, mas criticou a pressão do governo, classificando-a como inadequada. Ele afirmou que a empresa revisou suas políticas e que tais decisões não seriam tomadas atualmente.
Outro ponto abordado por Zuckerberg foi o caso envolvendo Hunter Biden, Segundo ele, o governo pediu que a Meta diminuísse a visibilidade de uma publicação do jornal New York Post sobre as relações comerciais de Hunter Biden. A publicação foi temporariamente rebaixada enquanto a empresa verificava a veracidade das informações, baseando-se em um alerta do FBI sobre uma possível campanha de desinformação russa. Zuckerberg reconheceu que a reportagem não era falsa e que, em retrospectiva, a Meta não deveria ter rebaixado o conteúdo.
O advogado e lobista Robert Hunter Biden, de 54 anos, é o segundo filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Ele também é sócio da Rosemont Seneca Partners, uma empresa de consultoria internacional.
O Comitê Judiciário da Câmara dos EUA compartilhou a carta de Zuckerberg em sua conta oficial no X, afirmando que o CEO admitiu que o governo Biden pressionou o Facebook a censurar os americanos.
Zuckerberg também mencionou que a Chan Zuckerberg Initiative, uma organização filantrópica liderada por ele e sua esposa, Priscilla Chan, doou recursos para ajudar na condução das eleições de 2020, com o objetivo de garantir que os eleitores pudessem votar com segurança durante a pandemia. Diante das acusações de parcialidade, ele anunciou que não pretende contribuir no atual ciclo eleitoral americano.
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