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      Gleisi viaja com Lula ao Uruguai e pode ser confirmada ministra da articulação política

      Caso a mudança se confirme, presidenta do PT entraria no lugar de Alexandre Padilha, que foi para a Saúde

      Lula e Gleisi Hoffmann (Foto: RICARDO STUCKERT)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, acompanha o presidente Lula em viagem ao Uruguai nesta sexta-feira (28) e pode ser confirmada como a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI). A informação foi divulgada pela Folha de S.Paulo, que aponta que o nome da petista tem ganhado força nos bastidores para substituir Alexandre Padilha, deslocado para o Ministério da Saúde.

      Lula avalia que a escolha de Gleisi seria um reconhecimento por seu papel na estruturação da aliança política que garantiu sua vitória nas eleições presidenciais de 2018 e 2022.No Legislativo, líderes do centrão preferem que o cargo fique com um deputado de partido de centro. O nome do líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões Jr. (AL), surge como a principal alternativa ao de Gleisi, com forte apoio de setores da base aliada.

      A sucessão na SRI é tema de intensas disputas nos bastidores. O ministro Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), que tem boa relação com Lula, também é cogitado para o cargo, mas enfrenta resistências do Republicanos, partido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

      A trajetória de Gleisi Hoffmann como articuladora política começou antes mesmo da sua gestão à frente do PT. Em 2018, ela foi fundamental para garantir a neutralidade do PSB, evitando que o partido se aliasse a Ciro Gomes (PDT) na corrida presidencial. Já em 2022, sob sua liderança, o PT aprovou com ampla maioria a aliança com Geraldo Alckmin (PSB) para vice de Lula, movimento que foi decisivo para a vitória eleitoral.

      Aliados da deputada defendem que, caso assuma a SRI, Gleisi terá um perfil diferente do que demonstrou à frente do PT, onde atuou de forma mais alinhada à militância. Para eles, sua experiência na construção da base aliada pode ser uma vantagem para o governo, especialmente em um momento de instabilidade na relação com o Congresso.

      Além de Gleisi, outros nomes ainda estão no páreo, como José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, e Jaques Wagner (PT-BA), líder no Senado. Wagner, no entanto, já indicou que prefere que o cargo fique com um deputado, considerando os desafios que o governo enfrenta na Câmara.

      Enquanto a definição não ocorre, Gleisi segue acompanhando Lula em sua agenda internacional e, nos bastidores, sua nomeação é tratada como questão de tempo. A escolha do presidente pode definir o rumo da articulação política do governo nos próximos anos e o peso do PT dentro da estrutura do Planalto.

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