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    OAB e juízes federais defendem democracia após inquérito da PF sobre plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

    Notas públicas destacam a necessidade de preservar instituições e cobrar responsabilidades

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    247 - Após a divulgação de um inquérito da Polícia Federal que revelou um suposto plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes, associações como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) emitiram notas públicas neste domingo (24), destacando a gravidade dos fatos e reforçando a necessidade de preservar a democracia e as instituições. De acordo com reportagem do Metrópoles, em nota assinada por seu presidente, Beto Simonetti, a OAB reiterou sua postura de apoio incondicional à Constituição e pediu um posicionamento firme de líderes políticos contra a violência e o autoritarismo.

    A Ajufe destacou a seriedade das ameaças como um risco direto ao Estado Democrático de Direito, frisando a necessidade de harmonia e independência entre os poderes para manter a estabilidade democrática no Brasil. Já a AMB ressaltou que a segurança de agentes públicos é indispensável para o pleno funcionamento das instituições e para garantir a paz social. As três entidades convergiram no apoio às investigações e na cobrança de responsabilização rigorosa para os envolvidos.

    Enquanto isso, a Polícia Federal avança nas apurações. A Operação Contragolpe, deflagrada na última semana, resultou na prisão de cinco pessoas, incluindo militares e um policial federal. Na quinta-feira (21), a PF concluiu o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022, indiciando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 envolvidos. O relatório será encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá os próximos passos do caso, incluindo possíveis denúncias ou novas diligências.

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