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    Sessão do Congresso para analisar vetos presidenciais é adiada. Lira reclama

    Presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco afirmou que "não havia o mínimo consenso"

    Arthur Lira (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

    247 - A sessão conjunta da Câmara e do Senado marcada para deliberar a manutenção ou derrubada de vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi adiada para a semana de 6 a 10 de maio.

    O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou a decisão nesta nesta quarta-feira (24), após reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais). 

    "De fato, não havia o mínimo consenso em relação a tudo que havia de projeto nessa sessão do congresso. Então nós damos mais esse prazo para que os líderes possam encabularem o máximo possível de acordos, sobretudo os vetos sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual", disse Pacheco, conforme citado pelo jornal O Tempo. 

    "Será uma data realmente definitiva. Não haverá mais possibilidade de adiamento. Eu avisei isso ao líder Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). Já é um momento realmente de deliberarmos a respeito desses vetos", completou o presidente do Congresso. 

    De acordo com o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a prioridade são os vetos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e na Lei Orçamentária Anual (LOA). Também estão na pauta os vetos parciais à lei da saída temporária dos presos e à Lei Geral do Esporte. 

    Em relação ao Orçamento, o veto do presidente Lula cortou cerca de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão – aquelas não impositivas e direcionadas pelas comissões permanentes do Congresso. 

    O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), reagiu, classificando como "ruim" o adiamento da análise dos vetos presidenciais. 

    Ao mesmo tempo, o governo federal busca a votação do projeto de lei que retoma o Seguro Obrigatório para Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT) e que antecipa R$ 15 bilhões para o governo Lula (PT), mas o texto travou no Senado. Alguns parlamentares querem votar o veto sobre as emendas antes de analisar o texto. (Com informações da Agência Câmara). 

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