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    Após explosão em frente ao STF, operação da PM desativa quatro "artefatos suspeitos"

    Forças de segurança do Distrito Federal realizaram explosões controladas para neutralizar os riscos

    Viaturas policiais em frente ao Supremo Tribunal Federal (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

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    247 - Forças de segurança do Distrito Federal atuam desde o início da madrugada desta quinta-feira (14) em uma operação emergencial na Praça dos Três Poderes. Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desativaram quatro "artefatos suspeitos" encontrados nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF). As medidas foram intensificadas depois de um incidente trágico na noite anterior, quando Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, morreu ao detonar explosivos em frente ao prédio do STF. 

    A operação de desativação, que começou ainda de madrugada, teve como objetivo neutralizar qualquer ameaça de novos incidentes, após a identificação de objetos suspeitos na região. Segundo o Metrópoles, os agentes, ao menos quatro vezes, efetuaram detonações controladas dos artefatos para eliminar qualquer risco. 

    O primeiro episódio que alarmou as autoridades aconteceu ainda na noite de quarta-feira, quando um veículo lançou fogos de artifício próximo ao Anexo 4 da Câmara dos Deputados, acendendo o alerta na segurança da Esplanada. Logo em seguida, Francisco acionou explosivos em frente ao STF, em um ato que o levou a óbito. Após o incidente, a PMDF rapidamente isolou toda a área, bloqueando o trânsito de pedestres e veículos entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, por tempo indeterminado.

    A Praça dos Três Poderes e os arredores permanecem interditados, enquanto a polícia trabalha na investigação dos motivos e da origem dos explosivos.

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