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    Ataque hacker atinge sistema do escritório de advocacia da família de Moraes em meio a embate com Musk

    A investida de criminosos aconteceu após o magistrado determinar a suspensão da rede social X no país por não indicar um representante legal no Brasil

    Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

    247 - Um grupo hacker reivindicou nesta terça-feira (3) os ataques aos sistemas do escritório de advocacia Barci de Moraes, que pertence à família do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Também foram alvos das investidas os sistemas da Polícia Federal e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A investida de criminosos aconteceu após o magistrado determinar a suspensão da rede social X no país por não indicar um representante legal no Brasil.

    De acordo com investigadores, foi identicado um possível ataque DDoS (negação de serviço), quando existem milhares de acessos simultâneos a determinados sites para desequilibrar as redes. O escritório Barci de Moraes está com o site inacessível, e a Anatel relatou o aumento de ataques ao gabinete de Alexandre de Moraes. O relato foi publicad na Folha de S.Paulo.

    Em nota, o STF informou que o site chegou a ficar fora do ar na sexta-feira (30). "Os sistemas ficaram inoperantes por menos de 10 minutos. A equipe técnica do tribunal agiu rapidamente, retirando os serviços do ar e implantando novas camadas de segurança, de modo que todos os acessos foram normalizados e não houve nenhum prejuízo operacional ao Tribunal".

    Gabinete de Segurança Institucional

    O Gabinete de Segurança Institucional (SGI) emitiu na segunda-feira (2) uma recomendação por meio do Centro de Prevenção, Tratamento e Respostas a Incidentes Cibernéticos de Governo (CTIR Gov).

    Segundo o GSI, os ataques DDoS estão "entre os incidentes de cibersegurança mais prevalentes no cenário global, causando significativa indisponibilidade em redes e serviços de internet". "O CTIR Gov ressalva que [...] compete aos órgãos e às entidades públicas federais da administração direta, autárquica e fundacional, sanar, com urgência, as vulnerabilidades cibernéticas, em especial aquelas identificadas nos alertas e nas recomendações expedidas pelo CTIR Gov".

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