Distrito Federal cria divisão antiterrorismo após ataque a bomba na Praça dos Três Poderes
Segundo o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, setor atuará em conjunto com a Polícia Federal
247 - Após o atentado a bomba na praça dos Três Poderes na noite de quarta-feira (13), o Distrito Federal anunciou a criação de uma divisão antiterrorismo. “A PF [Polícia Federal] tem um setor especifico que faz esse trabalho e o governador Ibaines [Ibaneis Rocha] já mandou que nós criássemos também agora na Polícia Civil do Distrito Federal, até com intuito de ajudar a PF no que diz respeito a atos de terrorismo no DF”, disse o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ao canal CNN Brasil, de acordo com o UOL.
Segundo ele, o novo setor será vinculado à Divisão de Combate ao Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e atuará em conjunto com a Polícia Federal (PF), ampliando o monitoramento de redes sociais e trocando informações de inteligência. Apesar do anúncio, ainda não há uma data prevista para início das operações. O objetivo é prevenir a ocorrência de novos atentados e reforçar a segurança em locais estratégicos da capital, como o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF), que suspenderam atividades após o ataque.
O autor do atentado, identificado como Francisco Wanderley Luiz e que morreu durante o atentado, já está sendo investigado pela PF por ato terrorista. O suspeito, que recentemente se mudou para o DF, circulou pelo anexo 4 da Câmara dos Deputados antes do ataque, área de grande movimentação de parlamentares. Testemunhas e familiares do acusado estão sendo ouvidos pela Polícia Civil de Santa Catarina, onde Luiz concorreu sem sucesso ao cargo de vereador em 2020 pelo PL.
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