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Favorito para o cargo de presidente do BC, Galípolo vai ao Planalto

O Conselho Monetário Nacional deve decidir pela manutenção da meta de inflação em 3%

Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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247 - Diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo foi ao Palácio do Planalto na tarde desta terça-feira (25), para uma discutir sobre a meta de inflação que deve ser adotada no Brasil. O dirigente é favorito para substituir Roberto Campos Neto na presidência da autoridade monetáriaa. Outro assunto discutido foram os preços no Brasil. O Conselho Monetário Nacional (CMN) deve decidir esta quarta (26) pela manutenção da meta de inflação em 3%. A informação foi publicada no blog do Gerson Camarotti e por Julia Duailibi. Questionado sobre o que estava fazendo no Planalto, mas afirmou que não responderia. A saída foi flagrada pelo cinegrafista Rafael Sobrinho, TV Globo.

Antes do seu cargo atual, Galípolo foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, comandado atualmente por Fernando Haddad. Já Campos Neto, presidente do BC, é acusado por membros do governo Lula de sabotar o país por causa da lentidão na redução dos juros.

Outra tendência no CMN, formado pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento), e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, é a publicação de decreto que prevê a meta no patamar de 3%, de forma contínua a partir de 2025. Atualmente, a meta de inflação no Brasil é de 3% ao ano, e é considerada cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem citado a inflação como uma das principais causas da lentidão na queda dos juros, atualmente em 10,50% (taxa Selic). Mas a inflação oficial do país fechou 2023 a 4,62%, o menor nível anual desde 2020, apontou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro de 2024. Quando os juros ficam altos, ou quando existe lentidão em sua queda, as pessoas têm menos acesso ao crédito e menos poder de compra, o que tende a implicar na redução dos preços.

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Em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom), ligado ao Banco Central, fez o sétimo corte seguido na taxa básica de juros, que começou a recuar em agosto de 2023. No começo das reduções, a Selic estava em 13,75% ao ano. Desde então, o comitê vinha reduzindo a Selic no mesmo ritmo: 0,5 ponto percentual a cada encontro. Com a decisão do mês passado, o corte na Selic foi de apenas 0,25 p.p. Em junho, o Copom manteve a Selic em 10,50%, o que gerou repúdio até de entidades empresariais.

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