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    Gabinete de Moraes diz que existem 'provas suficientes' contra suspeitos de ameaçar família do ministro do STF

    Segundo a assessoria do ministro, as investigações apontam "provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria"

    Alexandre de Moraes (Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE)

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    247 - O gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes informou, nesta sexta-feira (31) que, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), "há provas suficientes" contra os dois suspeitos presos por ameaçar a família do magistrado. Raul Fonseca de Oliveira e Oliveirino de Oliveira Junior, foram presos em uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (31), por supostas ‘violentas ameaças’ aos filhos de Moraes. Um dos suspeitos presos integra o corpo de Fuzileiros Navais, o que motivou a participação da Marinha na operação.

    As prisões preventivas dos suspeitos foram efetuadas em São Paulo e no Rio de Janeiro.e eles deverão passar por uma audiência de custódia ainda hoje. Além das prisões, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão.

    Segundo o jornal O Globo, a nota do gabinete de Moraes cita o pedido de prisão da PGR, que afirma que "o conteúdo das mensagens, com referências a ‘comunismo’ e ‘antipatriotismo’, evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8.1.2023".

    Ainda de acordo com a nota, as investigações apontam "provas suficientes da existência do crime e indícios razoáveis de autoria" e que “a gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública. A medida é, assim, proporcional, ante o risco concreto à integridade física e emocional das vítimas”.

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