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    Homem que morreu em explosão agiu sozinho, aponta relatório da Abin

    Documento foi apresentado ao Supremo Tribunal Federal e à Polícia Federal

    Francisco Wanderley Luiz, o "Tiu França" (Foto: DivulgaCand/TSE)

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    247 - Um relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) apresentado na noite desta quarta-feira (13) aponta que Francisco Wanderley Luiz, responsável pela tentativa de explosão do prédio do  Supremo Tribunal Federal explosão e que culminou em sua própria morte, agiu sem apoio de cúmplices. O documento, segundo a coluna da jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil, foi entregue a integrantes do STF e da Polícia Federal (PF), como parte das investigações que também apuram uma possível associação aos atos golpistas de 8 de janeiro. A Abin, até o momento, não fez declarações públicas sobre o caso.

    Embora a análise inicial não identifique envolvimento de terceiros, a investigação ainda explora outras hipóteses. Em um encontro na mesma noite, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro do STF Alexandre de Moraes, que será o relator do caso, discutiram os próximos passos da apuração. Equipes da PF, em poucas horas, realizaram buscas na casa que o homem utilizava em Ceilândia, região periférica de Brasília, e em um trailer que ele frequentava.

    Francisco Wanderley Luiz, em suas redes sociais, publicou postagens de teor ameaçador, expressando apoio aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e lamentando as condenações dos envolvidos. O relatório destaca que ele já havia visitado o Congresso Nacional em oito ocasiões e, em uma delas, no dia 24 de agosto, chegou a entrar no Supremo Tribunal Federal em um grupo de visitação pública. Na ocasião, publicou uma foto afirmando que "a raposa teria entrado no galinheiro", em uma alusão ameaçadora ao seu acesso ao STF.

    A avaliação de ministros ouvidos pela imprensa é de que Wanderley Luiz possivelmente tinha intenção de realizar um novo ataque ao STF, desta vez com explosivos. Ele teria se aproximado da estátua da Justiça, um dos maiores símbolos do Judiciário, proferindo ameaças e afirmando portar bombas. Em resposta, a segurança do STF reforçou as medidas de proteção ao prédio, com a instalação de grades ao redor da sede do tribunal.

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