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    Ibaneis congela tarifas de ônibus no DF e diz que 'não reajustar é transferir renda'

    Governador mantém preços congelados até 2026, enquanto outras capitais aumentam tarifas no início do ano

    Ibaneis Rocha (Foto: RENATO ALVES, Agência Brasília)
    Redação Brasil 247 avatar
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    247 – O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reafirmou sua decisão de manter as tarifas de ônibus no DF congeladas até o final de 2026. Em entrevista à coluna Grande Angular, do portal Metrópoles, Ibaneis destacou que a medida é uma forma de aliviar o impacto no orçamento das famílias mais vulneráveis. “Isso é transferência de renda para aqueles que mais precisam. Compromisso nosso desde que resolvemos sair da vida privada e cuidar das pessoas”, afirmou.

    Atualmente, as tarifas no Distrito Federal são de R$ 2,70 para viagens curtas, R$ 3,80 para deslocamentos entre regiões administrativas e R$ 5,50 para viagens mais longas, incluindo o metrô. Em contraste, capitais como Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), São Paulo (SP), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE) iniciaram 2025 com reajustes significativos nas passagens, gerando insatisfação popular em algumas dessas cidades.

    Compromisso social e prioridade ao transporte público

    A decisão de Ibaneis reflete a prioridade de sua gestão em usar o transporte público como instrumento de redução das desigualdades. Segundo ele, manter as tarifas acessíveis é uma forma de garantir maior justiça social. “Essa escolha é sobre cuidar das pessoas e entender que o transporte impacta diretamente a vida das famílias que mais dependem dele”, reforçou o governador.

    Enquanto outras capitais alegam que o aumento nas tarifas é necessário para cobrir os custos operacionais, o governo do DF optou por absorver esse impacto, apostando em subsídios e no planejamento orçamentário para sustentar a medida.

    Impactos dos reajustes em outras regiões

    Em São Paulo, por exemplo, as passagens ultrapassaram a marca de R$ 5,00, gerando críticas de movimentos sociais e trabalhadores que consideram os valores altos em relação à qualidade dos serviços. Situação semelhante ocorre em Belo Horizonte, onde o reajuste tem sido alvo de protestos, com questionamentos sobre a transparência no cálculo dos novos preços.

    A postura do DF, de não repassar os custos para a população, contrasta com a realidade de outras capitais e reforça o debate sobre a necessidade de soluções sustentáveis para o transporte público no Brasil.

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