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    Lula prepara "roteiro de conversas" e quer "arrumação de casa" na base do governo no Congresso, diz Randolfe

    Segundo o líder do governo no Congresso, presidente quer tratar do avanço de "pautas-bomba" e outros temas que estão gerando atrito entre Executivo e Legislativo

    Randolfe Rodrigues (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

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    247 - O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), afirmou nesta segunda-feira (22) à GloboNews que o presidente Lula (PT) deve priorizar o diálogo com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), nesta semana. O objetivo é tratar do avanço de "pautas-bomba" e outros temas que estão gerando divergência entre Executivo e Legislativo.

    Os encontros farão parte de um "roteiro de conversas" que Lula fará nos próximos dias e devem envolver também os líderes e vice-líderes do governo. Segundo o senador, na reunião realizada na última sexta-feira com líderes do governo, Lula "se demonstrou muito disposto a conversar" com Lira e Pacheco. O presidente, segundo o senador, vai pedir uma "arrumação de casa" na base do governo. "Eu creio que o presidente deverá, nas próximas horas, ainda nessa semana, ter inicialmente a conversa com os dois presidentes das casas e nós vamos construir uma agenda com os demais líderes sobre os temas que estão em votação no Congresso Nacional, em específico sobre a PEC do Quinquênio", diz Randolfe.

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) citada por Randolfe concede um aumento salarial de 5% a cada cinco anos de serviço para membros do Judiciário e do Ministério Público e foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na última quarta-feira (17). "Nós temos nesse momento um conjunto de servidores públicos de todas as categorias que estão reivindicando realinhamento salarial e nós não estamos conseguindo avançar no debate. Não me parece justo da parte do Congresso aprovar um reajuste determinadas categorias, que constituem a elite do funcionalismo público, que pode representar para essas categorias um ganho de 35% a 40%", avalia Randolfe.

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