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    Moraes autoriza visitas a militares “kids pretos” presos por plano golpista

    Decisão do STF beneficia general e tenente-coronel acusados de tentar assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes

    Kids pretos presos pela PF: Rafael Martins de Oliveira, Hélio Ferreira Lima, Rodrigo Bezerra de Azevedo e Mario Fernandes (Foto: Arquivo pessoal/Reprodução)

    247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (6) visitas de familiares e advogados ao general Mário Fernandes e ao tenente-coronel Rodrigo Azevedo, ambos “kids pretos” envolvidos em um plano de 2022 que tinha como alvo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. A informação foi divulgada originalmente pelo portal G1, que trouxe detalhes da decisão judicial e do contexto em que ocorreram as prisões.

    Segundo a determinação de Moraes, Mário Fernandes poderá receber a mãe, irmãos e advogados. Já Rodrigo Azevedo terá direito a visitas do pai, da mãe e da irmã. Os dois estão detidos em uma unidade militar em Brasília, no Batalhão de Polícia do Exército, como consequência da Operação Contragolpe. Além disso, o ministro autorizou a retirada da tornozeleira eletrônica de Rafael Martins de Oliveira, outro militar preso na mesma operação, que atualmente cumpre detenção em área militar no Rio de Janeiro.

    Os “kids pretos” — também conhecidos como “forças especiais” (FE) — são militares da ativa ou da reserva do Exército, especializados em operações especiais. Em novembro, quatro militares ligados a essas unidades foram presos sob suspeita de orquestrar um golpe de Estado após as eleições de 2022, visando impedir a posse de Lula e enfraquecer a atuação do Poder Judiciário.

    Entre os detidos, o general reformado Mário Fernandes é apontado como responsável pelo plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, concebido com o objetivo de assassinar Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. Segundo a Polícia Federal (PF), Fernandes também teria atuado para “criar narrativa” e tentar atribuir ao então ministro da Justiça, Flávio Dino, a responsabilidade pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

    O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, por sua vez, servia no Comando de Operações Especiais do Exército em Goiânia (GO) em 2022. De acordo com a PF, em dezembro daquele ano ele passou a utilizar telefones que integravam o plano do golpe, levantando a suspeita de envolvimento direto nos diálogos travados por aplicativo, nos quais os golpistas trocavam informações, usavam codinomes e articulavam a ação ilegal.

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