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    MP e TCU pretendem investigar uso de recursos públicos na Abin paralela

    Novos crimes podem ser descobertos na investigação sobre espionagem ilegal feita por aliados de Jair Bolsonaro

    Abin (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

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    247 - O Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu nesta sexta-feira (12) que a Corte faça apure o uso de dinheiro público no esquema de espionagem ilegal feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contra opositores do governo Jair Bolsonaro (PL).

    Policiais federais apuram crimes de associação criminosa, interceptação ilegal, invasão de dispositivos eletrônicos, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Membros dos Poderes Legislativo, Executivo, ministros do Supremo Tribunal Federal e jornalistas foram alvos de espionagem. Também houve tentativa de monitoramento da investigação sobre o assassinato da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL).

    De acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (12) pela CNN Brasil, o subprocurador Lucas Rocha Furtado afirmou que os "fatos ora trazidos ao conhecimento da Corte demandariam averiguação contundente no campo do controle externo, afigurando-se a necessidade de atuação no intuito de verificar a utilização de recursos públicos na perpetração de crimes contra a democracia".

    "Atuar para que as ações desenvolvidas pela Abin sejam dotadas da devida transparência, em especial quando as investigações envolverem parlamentar — situação em que o Presidente da respectiva Casa Legislativa deve ser formalmente avisado, sob pena de nulidade".

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