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    Janja corrige Lula por chamar pessoas com deficiência de “portadores"

    O presidente participava de um plano que reúne cerca de 100 ações e conta com R$ 6,5 bilhões de investimentos em iniciativas para pessoas com deficiência

    Lula (gravata vermelha), Janja (saia roxa), Silvio de Almeida (lado direito de Lula) e outras lideranças (Foto: Claudio Kbene / PR)

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    247 - A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, fez uma correção de um trecho do pronunciamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (17), em Brasília (DF), onde o chefe de Estado se referiu às pessoas com deficiências como "portadores". Ele participava de um plano que reúne cerca de 100 ações e conta com R$ 6,5 bilhões de investimentos em iniciativas para pessoas com deficiência.

    Em seu discurso, o mandatário apresentava um livro tátil sobre Amazônia, recebido nesta semana do fotógrafo Sebastião Salgado, e afirmou que iria doar o exemplar para alguma entidade a ser escolhida pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida.

    "Você tem um livro que pessoa que estiver acompanhando o portador pode ir lendo o que ele está tateando com a mão", disse Lula durante a 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O presidente, que foi corrigido por Janja: "não é portador, é pessoa com deficiência".

    A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Anna Paula Feminella, enfatizou a relevância da participação popular na construção de políticas públicas e apontou que a Conferência Nacional reuniu, em quatro dias, mais de 1,6 mil pessoas e quase 800 delegados eleitos de todos os estados e do Distrito Federal.

    "Este encontro serve para reforçar aquilo que eu venho insistindo muito: a política de direitos humanos não é um simples ornamento ou uma questão moral em um país como o nosso. É uma condição essencial para todo e qualquer projeto de país. Qualquer planejamento de país, a força do nosso país, depende também de incluir como planejamento o bem-estar, a dignidade, o cuidado e o respeito ao povo brasileiro. E isso significa direitos humanos", declarou Silvio Almeida.

    Para o ministro, o motivo principal da realização da Conferência é reafirmar o compromisso do Estado brasileiro com os direitos humanos e com a cidadania das pessoas com deficiência. “Esta conferência é o marco fundamental, não apenas para as pessoas com deficiência, mas para o Brasil, num esforço de reencontrar o seu caminho em direção à esperança”, afirmou.

    A secretária também comentou sobre o tema. "Muitos vieram de barco, de balsa, de ônibus, de avião. Vieram todos os delegados, 59 delegados do Rio Grande do Sul vieram de Canoas com o avião da FAB [Força Aérea Brasileira]. Foi o único jeito que a gente teve para viabilizar a participação de todos os delegados aqui", contou.

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