Projeto de autoria da senadora Eliziane Gama pede punição mais severa para servidores públicos que cometem assédio sexual
Projeto prevê sanções rígidas para servidores que cometam assédio sexual, incluindo perda do cargo, multa de até 24 vezes o valor do salário do agressor
247 - A bancada feminina do Senado decidiu intensificar a pressão para que o projeto de lei que tipifica o assédio sexual cometido por agentes públicos como ato de improbidade administrativa seja votado com urgência, destaca a Folha. A iniciativa ocorre em meio às recentes denúncias de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida. As senadoras querem garantir que o tema avance rapidamente na pauta legislativa, reforçando a importância da proteção às vítimas.
De autoria da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), o projeto prevê sanções rígidas para servidores que cometam assédio sexual, incluindo perda do cargo, multa de até 24 vezes o valor do salário do agressor e restrições a contratos e benefícios públicos.
Apresentada em 2022, a proposta está parada desde maio do ano passado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), aguardando a designação de um relator por parte do presidente da comissão, Davi Alcolumbre (União-AP).
A líder da bancada feminina, senadora Leila Barros (PDT-DF), já enviou um ofício solicitando prioridade na análise da proposta. Eliziane, que está temporariamente afastada de suas funções no Senado, tem atuado nos bastidores para que o projeto seja votado o mais breve possível. “Quanto mais rigorosa for a punição para esse tipo de crime, menos ocorrências teremos”, afirmou a senadora, defendendo que probidade e retidão devem ser princípios norteadores da conduta de qualquer servidor público.
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