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Senadores bolsonaristas planejam denunciar juízes auxiliares ligados a Alexandre de Moraes ao CNJ

Mobilização começou após a Folha de S. Paulo publicar que o gabinete de Moraes teria agido "fora do rito" em investigações sobre aliados de Jair Bolsonaro

Alexandre de Moraes (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

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247 - Senadores bolsonaristas estão se preparando para denunciar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) os juízes Airton Vieira, instrutor do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), e Marcos Antônio Vargas, auxiliar de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

Segundo a jornalista Débora Bergamasco, da CNN Brasil, a mobilização dos senadores começou nesta quarta-feira (14), após o jornal Folha de S. Paulo publicar que o gabinete de Moraes teria solicitado informalmente que o setor de combate à desinformação do TSE agisse durante e após as eleições de 2022. Os parlamentares também estão considerando se outros membros do Judiciário podem ter tido condutas similares para possivelmente expandir a lista de denunciados ao CNJ.

Além disso, os bolsonaristas também estão colhendo assinaturas para pedir o impeachment de Moraes por sua atuação no caso.O processo de impeachment contra um ministro do STF tramita no Senado e depende da aceitação do pedido pelo presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).  No momento,  Pacheco já sinalizou que não pretende avançar com mais um pedido de impeachment, somando-se aos 20 anteriores contra Moraes.

Em resposta ao episódio, o gabinete de Alexandre de Moraes esclareceu que "no curso das investigações, diversas determinações, requisições e solicitações foram feitas a inúmeros órgãos, inclusive ao TSE". 

O texto da nota ressalta que "os relatórios simplesmente descreviam as postagens ilícitas realizadas nas redes sociais, de maneira objetiva, em virtude de estarem diretamente ligadas às investigações de milícias digitais" e que "todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República".

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