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    Governo alagoano anuncia o primeiro Núcleo de Integridade da Informação do Brasil

    O Observatório da Desinformação é um projeto coordenado pelo TRE-AL em parceria com instituições do Judiciário e com a gestão do governo estadual

    Evento em Alagoas (Foto: Leonardo André / Agência Alagoas)
    Leonardo Lucena avatar
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    247 - O governo de Alagoas se tornou, nesta quarta-feira (26), o primeiro estado do Brasil a lançar um Núcleo de Integridade da Informação. A iniciativa é pioneira e está voltada ao enfrentamento da desinformação e à promoção da educação midiática em diversas áreas da sociedade. O Observatório da Desinformação é um projeto coordenado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AL) em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Eleitoral (MPE), Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com apoio do Executivo alagoano, comandado pelo governador Paulo Dantas. 

    O lançamento ocorreu durante as atividades do Colégio de Dirigentes das Escolas Judiciárias Eleitorais (Codeje), no hotel Ritz Lagoa da Anta, em Maceió (AL). Representando o Governo de Alagoas, o secretário de Estado da Comunicação, Wendel Palhares, participou do evento e destacou a importância da iniciativa como um marco na luta contra os danos provocados pelas fake news em áreas sensíveis.

    “O Núcleo de Integridade da Informação vai atuar de forma transversal, com subnúcleos voltados para temas como saúde e consciência, clima e meio ambiente, justiça e segurança pública, e direitos humanos. A ideia é garantir ferramentas que ajudem a sociedade a verificar a veracidade das informações e a promover a educação midiática, protegendo o cidadão de prejuízos reais causados pela desinformação”, afirmou Wendel.

    Segundo o secretário, a criação do Núcleo atende a uma necessidade urgente de estruturar políticas públicas que combatam a circulação de informações falsas, que têm afetado diretamente escolhas individuais e coletivas, com impactos na saúde, na democracia e na reputação das pessoas.

    “No caso do subnúcleo de desinformação eleitoral, o Governo do Estado apoia institucionalmente a iniciativa, mas mantém total independência nas avaliações e verificações, para garantir a credibilidade do trabalho técnico conduzido pelo Observatório. O Estado deve ser um agente de apoio, mas não pode interferir no processo de checagem de conteúdo”, completou.

    Wendel lembrou ainda dos efeitos nocivos das fake news durante a pandemia de covid-19, quando conteúdos enganosos sobre vacinas e tratamentos colocaram vidas em risco. “Não podemos aceitar que mentiras levem famílias a não vacinar seus filhos, como vimos acontecer. A desinformação, muitas vezes, gera lucros políticos e econômicos para quem a produz. Por isso, é fundamental combater isso com responsabilidade e compromisso com a verdade”, reforçou.

    Além das ações de apoio e articulação institucional, o Núcleo de Integridade da Informação contará com uma estrutura robusta de formação e pesquisa, em parceria com universidades públicas como a Ufal, a Universidade Federal da Bahia, a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de contar com o suporte de ministérios e outras instituições públicas.

    “Este não será apenas um núcleo pensante, mas um espaço de ação prática, com atividades de formação, campanhas educativas e desenvolvimento de mecanismos de defesa da democracia e combate à desinformação. O lançamento do Observatório é apenas o primeiro passo dessa jornada que coloca Alagoas na vanguarda da integridade informacional no Brasil”, concluiu o secretário Wendel Palhares.

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