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    Autoridades iniciam apuração sobre o maior acidente rodoviário do Brasil

    Acidente deixou 39 pessoas e mais de uma dezena de feridos. Motorista do caminhão estava com CNH suspensa e é procurado pela Polícia Rodoviária Federal

    (Foto: Corpo de Bombeiros )
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    247 - As autoridades federais e estaduais de Minas Gerais investigam o trágico acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, que resultou na morte de 39 pessoas e deixou mais de uma dezena de feridos na madrugada deste sábado (21). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), este é o acidente com o maior número de vítimas fatais já registrado em rodovias federais brasileiras.

    O desastre envolveu uma carreta bitrem, um ônibus da Viação Emtram e um carro de passeio. Segundo a CNN Brasil, uma das hipóteses aventadas pela PRF sobre a causa do acidente seria o desprendimento de um bloco de granito da carreta, que colidiu contra o ônibus, desencadeando uma explosão e incêndio. O ônibus, que partiu de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia, transportava 45 passageiros.

    Ainda segundo a reportagem, o motorista do caminhão bitrem, cuja identidade não foi divulgada, tinha a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e conduzia um veículo com excesso de peso. O caminhão também circulava em horário irregular na rodovia. Após o acidente, o condutor deixou o local e está sendo procurado pelas autoridades, que devem expedir uma ordem de prisão ainda neste sábado.

    A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está à frente das investigações, auxiliada por laudos periciais da PRF. O tacógrafo e o caminhão foram levados para perícia em Teófilo Otoni. No entanto, devido à destruição causada pelo incêndio, não será possível realizar uma perícia completa no ônibus.

    O Corpo de Bombeiros resgatou 13 sobreviventes, que foram encaminhados para atendimento médico na região. Os três ocupantes de um carro de passeio que se chocou contra o caminhão também sobreviveram.

    De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni, a maioria dos corpos foi carbonizada, dificultando a identificação. Um caminhão frigorífico transportou os restos mortais para Belo Horizonte, onde exames avançados no Instituto Médico Legal André Roquette (IMLAR) ajudarão no processo de identificação.

    O governo de Minas Gerais enviou equipes de perícia, medicina legal, apoio psicológico e assistência aos familiares das vítimas. Aeronaves do Gabinete Militar foram utilizadas para deslocar profissionais de Belo Horizonte até Teófilo Otoni. A ação envolve diversos órgãos, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou solidariedade às famílias das vítimas. Em nota, lamentou o ocorrido, destacando a gravidade da tragédia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), juntamente com outras autoridades federais, também manifestou solidariedade aos familiares e amigos das vítimas da tragédia. 

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