247 - O motorista da carreta envolvida na colisão que deixou ao menos 38 mortos no acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri (MG), deixou ao menos 38 mortos na madrugada deste sábado (21) fugiu do local da tragédia e está sendo procurado no Espírito Santo. A identidade do condutor não foi divulgada.
Segundo a <a href="https://www.itatiaia.com.br/cidades/2024/12/21/acidente-com-onibus-em-teofilo-otoni-motorista-de-carreta-fugiu-e-esta-no-espirito-santo-diz-policia">Rádio Itatiaia</a>, um policial rodoviário federal , identificado como Fabiano Santana, afirmou que o motorista da carreta, que não sofreu ferimentos, foi rastreado em direção ao Espírito Santo e prometeu se apresentar às autoridades por meio de seus advogados. As polícias Civil, Militar e Federal seguem em busca do suspeito.
O acidente ocorreu por volta das 3h da madrugada e envolveu um ônibus de viagem, um carro de passeio e uma carreta carregada com granito. Segundo informações preliminares do Corpo de Bombeiros, o pneu do ônibus, que vinha de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia, estourou, fazendo com que o motorista perdesse o controle e colidisse contra a carreta.
Por outro lado, testemunhas afirmam que o acidente teria sido causado pelo desprendimento do bitrem da carreta, que atingiu o ônibus. Após a colisão, o ônibus foi tomado pelas chamas, resultando em um cenário de devastação.
O Corpo de Bombeiros informou que 49 pessoas estavam envolvidas no acidente: 44 passageiros e o motorista do ônibus, três ocupantes de um Fiat Argo e o motorista da carreta. Das 38 mortes confirmadas, ao menos 25 corpos ficaram totalmente carbonizados, dificultando o reconhecimento. Onze pessoas foram resgatadas com vida e encaminhadas para unidades de saúde da região.
A empresa Emtram, responsável pelo ônibus, contabiliza 39 mortes, todas de ocupantes do veículo. A discrepância nos números de vítimas ainda está sendo investigada.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, usou as redes sociais para expressar condolências às famílias das vítimas e garantiu que as Forças de Segurança do estado estão atuando sem interrupções para atender a ocorrência e dar suporte às investigações.

Paulo Emilio

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Sudeste

Motorista de carreta envolvido em acidente com 38 mortes está sendo procurado no Espírito Santo

247 - As autoridades federais e estaduais de Minas Gerais investigam o trágico acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, que resultou na morte de 39 pessoas e deixou mais de uma dezena de feridos na madrugada deste sábado (21). Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), este é o acidente com o maior número de vítimas fatais já registrado em rodovias federais brasileiras.
O desastre envolveu uma carreta bitrem, um ônibus da Viação Emtram e um carro de passeio. Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/autoridades-iniciam-investigacoes-do-maior-acidente-rodoviario-do-brasil/">CNN Brasil,</a> uma das hipóteses aventadas pela PRF sobre a causa do acidente seria o desprendimento de um bloco de granito da carreta, que colidiu contra o ônibus, desencadeando uma explosão e incêndio. O ônibus, que partiu de São Paulo com destino a Vitória da Conquista, na Bahia, transportava 45 passageiros.
Ainda segundo a reportagem, o motorista do caminhão bitrem, cuja identidade não foi divulgada, tinha a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa e conduzia um veículo com excesso de peso. O caminhão também circulava em horário irregular na rodovia. Após o acidente, o condutor deixou o local e está sendo procurado pelas autoridades, que devem expedir uma ordem de prisão ainda neste sábado.
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) está à frente das investigações, auxiliada por laudos periciais da PRF. O tacógrafo e o caminhão foram levados para perícia em Teófilo Otoni. No entanto, devido à destruição causada pelo incêndio, não será possível realizar uma perícia completa no ônibus.
O Corpo de Bombeiros resgatou 13 sobreviventes, que foram encaminhados para atendimento médico na região. Os três ocupantes de um carro de passeio que se chocou contra o caminhão também sobreviveram.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Teófilo Otoni, a maioria dos corpos foi carbonizada, dificultando a identificação. Um caminhão frigorífico transportou os restos mortais para Belo Horizonte, onde exames avançados no Instituto Médico Legal André Roquette (IMLAR) ajudarão no processo de identificação.
O governo de Minas Gerais enviou equipes de perícia, medicina legal, apoio psicológico e assistência aos familiares das vítimas. Aeronaves do Gabinete Militar foram utilizadas para deslocar profissionais de Belo Horizonte até Teófilo Otoni. A ação envolve diversos órgãos, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), manifestou solidariedade às famílias das vítimas. Em nota, lamentou o ocorrido, destacando a gravidade da tragédia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), juntamente com outras autoridades federais, também manifestou solidariedade aos familiares e amigos das vítimas da tragédia.&nbsp;

Autoridades iniciam apuração sobre o maior acidente rodoviário do Brasil

247 - Um grave acidente ocorrido na madrugada deste sábado (21) na altura do KM 285 da BR-116, em Lajinha, distrito de Teófilo Otoni (MG), deixou, ate o momento, 38 mortos e reacendeu debates sobre a segurança nas rodovias brasileiras. Segundo apuração da Inter TV, o trecho da rodovia onde ocorreu a colisão era monitorado por um radar que limitava a velocidade a 60 km/h, mas o equipamento foi removido meses atrás devido à documentação vencida, destaca o <a href="https://g1.globo.com/mg/vales-mg/noticia/2024/12/21/radar-que-limitava-velocidade-no-local-do-acidente-fatal-em-minas-gerais-foi-retirado-meses-antes-da-tragedia.ghtml">G1</a>.
A colisão envolveu um ônibus, uma carreta e um carro e aconteceu por volta das 3h30. O ônibus, que saiu de São Paulo na sexta-feira (20) com destino a Vitória da Conquista (BA), teve um pneu estourado, o que levou o motorista a perder o controle e colidir com a carreta. Um carro que vinha atrás também se envolveu no acidente. Após o impacto, o ônibus pegou fogo, causando a maior parte das mortes.
Ainda de acordo com a reportagem, o radar removido no trecho do acidente fazia parte de uma série de equipamentos retirados da BR-116 por problemas na documentação. Desde então, a ausência de fiscalização eletrônica tem sido apontada como um fator de risco, especialmente em áreas críticas.
Nos últimos dias, pelo menos três acidentes fatais ocorreram em pontos onde radares foram desativados. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que os novos equipamentos devem ser instalados em 2025, após a contratação de uma nova empresa para a gestão dos radares.
O trânsito na rodovia ficou totalmente interditado por cerca de seis horas. A pista foi liberada no fim da manhã, mas segue operando em esquema de "pare e siga", devido aos trabalhos de remoção dos veículos e limpeza do local.

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Motorista de carreta envolvido em acidente com 38 mortes está sendo procurado no Espírito Santo

Autoridades iniciam apuração sobre o maior acidente rodoviário do Brasil

Radar foi retirado meses antes de acidente fatal na BR-116