Boulos lidera com 26% e Nunes e Marçal empatam com 25% em São Paulo, aponta Real Time Big Data
Margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o que indica empate técnico entre os três candidatos favoritos
247 - Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (2) pelo instituto Real Time Big Data, encomendada pelo portal Terra, revela um cenário de tiplo empate técnico na disputa pela Prefeitura de São Paulo. Faltando quatro dias para o primeiro turno das eleições de 2024, os candidatos Guilherme Boulos (Psol), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) lideram as intenções de voto com pequenas variações. Boulos aparece com 26%, o atual prefeito, Nunes, tem 25%, e Marçal também alcança 25%. A margem de erro é de três pontos percentuais, o que configura empate técnico entre os três candidatos.
Na sequência, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) registra 11% das intenções de voto, o apresentador José Luiz Datena (PSDB) marca 3%, e a economista Marina Helena (Novo) também obtém 3%. Entre os eleitores, 4% afirmam que votarão em branco ou nulo, enquanto 3% não souberam ou não responderam.
As oscilações em relação à pesquisa anterior, divulgada na última segunda-feira (30), ocorreram dentro da margem de erro. Guilherme Boulos subiu de 25% para 26%, Ricardo Nunes caiu de 26% para 25%, e Pablo Marçal passou de 23% para 25%.
Na pesquisa espontânea, em que os eleitores citam espontaneamente o candidato em quem pretendem votar, o cenário também aponta empate técnico. Boulos lidera com 21%, seguido por Marçal com 20% e Nunes com 19%. Tabata Amaral aparece com 8%, e Datena e Marina Helena pontuam 1% cada. Entre os entrevistados, 22% não souberam ou não quiseram responder, e 8% declararam intenção de votar em branco ou nulo.
A pesquisa ouviu 1.500 eleitores entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, com um índice de confiança de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o código SP-02771/2024.
Segundo turno - A pesquisa também simulou possíveis cenários de segundo turno. Em uma eventual disputa entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos, o atual prefeito venceria com 48% contra 35% do psolista. Nesse cenário, 9% dos eleitores votariam em branco ou nulo, e 8% não souberam ou não quiseram responder. Esse resultado manteve-se estável em relação à pesquisa anterior, quando Nunes aparecia com 49% contra 34% de Boulos.
Outro cenário testado foi entre Nunes e Pablo Marçal, com o prefeito reeleito por 44% a 34%. O percentual de eleitores que votariam em branco ou nulo foi de 12%, enquanto 10% não souberam ou não quiseram responder.
Já em uma eventual disputa entre Boulos e Marçal, o deputado federal venceria por 40% contra 39%, confirmando a acirrada disputa entre ambos. A oscilação foi mínima em relação ao levantamento anterior, que mostrava Boulos com 41% contra 38% de Marçal.
Rejeição - A pesquisa também mediu a rejeição dos candidatos. O apresentador José Luiz Datena lidera o ranking, com 59% dos eleitores afirmando que não votariam nele de forma alguma. Em seguida, Pablo Marçal tem rejeição de 52%, e Guilherme Boulos de 49%. Ricardo Nunes é rejeitado por 39% dos eleitores, enquanto Marina Helena e Tabata Amaral têm índices de rejeição de 36% e 33%, respectivamente.
Avaliação da gestão Nunes - Ricardo Nunes, que busca a reeleição, tem aprovação de 55% dos eleitores paulistanos, enquanto 42% desaprovam sua gestão. O atual prefeito foi classificado como "ótimo" por 5% dos eleitores, "bom" por 26%, "regular" por 33%, "ruim" por 17% e "péssimo" por 17%. Apenas 2% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Avaliação de Tarcísio de Freitas e Lula - O levantamento também avaliou a percepção dos eleitores paulistanos sobre o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente Lula (PT). Tarcísio tem 55% de aprovação, 39% de desaprovação, e 6% dos eleitores não souberam ou não quiseram opinar. O governo estadual foi considerado regular por 30%, bom por 29%, ruim por 19%, ótimo por 11% e péssimo por 7%.
Já o governo Lula enfrenta desaprovação de 49% dos eleitores paulistanos, enquanto 45% o aprovam. O presidente é avaliado como regular por 23%, bom por 21%, péssimo por 20%, ruim por 18% e ótimo por 14%. Outros 4% não souberam ou não quiseram responder.
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