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    Boulos promete ações para o MTST e também fala mudar a política de subsídios direcionados a empresas de transporte público

    O candidato defendeu, ainda, que seja feita uma apuração com o objetivo de investigar se há membros do crime organizado tentando influenciar os sem-teto

    Guilherme Boulos (Foto: Raffa Neddermeyer/ABr)

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    247 - O candidato do Psol à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, defendeu nesta sexta-feira (20) investimentos em políticas habitacionais, para ajudar o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto. O deputado federal disse que, se eleito, representantes do seu governo farão uma investigação em contratos relacionados ao MTST e que estejam com indícios de infiltração do crime organizado. De acordo com a pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta (19), Nunes e Boulos ficaram tecnicamente empatados, com 27% e 26% dos votos, respectivamente. Pablo Marçal (PRTB) teve 19% e, no segundo turno, perderia para os seus dois oponentes. 

    "Eu não estou dizendo aqui que eu vou chutar o balde. O papel de prefeito não é ser vingador. O papel do prefeito é governar para melhorar a vida das pessoas. Agora, o papel de um prefeito sério, correto, não é permitir sacanagem com os negócios públicos, não é permitir infiltração do crime organizado com os negócios públicos", afirma o candidato sobre as denúncias envolvendo a atuação da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) em empresas que operam linhas de ônibus na capital. Boulos foi sabatinado pelo jornal Metrópoles

    O candidato do PSol também prometeu mudar a política de subsídio a empresas do transporte público. O objetivo é reduzir a superlotação. Atualmente, o valor do repasse feito pela prefeitura muda conforme o número de passageiros transportados. Pela proposta defendida por Boulos, o envio do dinheiro seria de acordo com o número de viagens realizadas. Por consequência, a medida estimularia organizações empresariais do setor de transporte a disponibilizar mais veículos nas ruas, diminuindo a superlotação dentro dos coletivos.

    "Não farei como o cara que vai chegar e tirar todo mundo e romper contrato porque não é assim e a vida não funciona desse jeito. Você tem o Judiciário, você tem o Ministério Público, você tem a Câmara Municipal. Você tem que saber [disso]. Agora, aceitar a bandalheira que virou a entrada do crime organizado no sistema de transporte em São Paulo, os contratos?", diz Boulos.

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