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    "Farsa de Paraisópolis": MP de São Paulo desiste de investigar Joaquim de Carvalho, do Brasil 247

    Repórter do Brasil 247 foi perseguido por divulgar a verdade sobre o suposto atentado contra Tarcísio de Freitas na campanha de 2022

    Joaquim de Carvalho e Tarcísio de Freitas na farsa de Paraisópolis (Foto: Brasil 247 | Reprodução/TV Globo)

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    247 - O promotor eleitoral Fabiano Augusto Petean, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, pediu nesta terça-feira (16) o encerramento de um inquérito contra o jornalista Joaquim de Carvalho, do Brasil 247, por conta da divulgação de reportagens sobre a "Farsa de Paraisópolis" durante a campanha do governador Tarcísio de Freitas em SP. O pedido também diz respeito ao jornalista do Artur Rodrigues, da Folha de S. Paulo. 

    "Com o esgotamento das atividades de investigação e com a interpretação já mencionada pelo TRE do mérito da demanda, não há justa causa para o início de novas investigações (diante da ausência de fato novo) quanto aos presentes fatos", afirma o promotor, conforme citado pelo periódico paulistano. 

    O pedido surge após decisão de março da Justiça Eleitoral do estado, que rejeitou uma denúncia contestando a divulgação das reportagens sobre o suposto atentado. 

    Em 2022, Carvalho foi a Paraisópolis e conversou com familiares do homem que morreu no que teria sido a cena do tiroteio: Felipe Silva de Lima. Segundo o jornalista, Felipe não estava armado, e Tarcísio tentou apagar as imagens capturadas no momento. 

    Na época, um cinegrafista da emissora Jovem Pan entregou Tarcísio e disse que filmou a equipe de segurança do então candidato bolsonarista disparando tiros na farsa de Paraisópolis. A campanha de Tarcísio cobrou sua demissão. 

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