Marçal, Boulos e Nunes seguem empatados na disputa pela Prefeitura de São Paulo, diz pesquisa Real Time Big Data

247 - Pesquisa do instituto Real Time Big Data, divulgada nesta sexta-feira (4), aponta um cenário de empate técnico triplo na corrida pela Prefeitura de São Paulo. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a pesquisa aponta que influenciador digital de extrema direita Pablo Marçal (PRTB) aparece numericamente à frente, com 27% das intenções de voto, seguido de perto pelo deputado federal Guilherme Boulos (Psol), com 26%, e pelo atual prefeito da cidade, Ricardo Nunes (MDB), que conta com 24%.

De acordo com a margem de erro da pesquisa, que é de três pontos percentuais, os três candidatos estão tecnicamente empatados, evidenciando a incerteza que marca o atual cenário eleitoral na maior cidade do país. A votação ocorrerá no próximo domingo (6), e qualquer um dos três nomes pode avançar para o segundo turno, considerando o resultado dentro do intervalo de confiança.

Além dos principais colocados, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) aparece com 12% das intenções de voto, consolidando-se como a quarta colocada, mas ainda distante dos líderes. Logo depois, empatados com 3%, surgem o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB) e a economista Marina Helena (Novo). Os demais candidatos, Altino (PSTU), Bebeto Haddad (DC), Ricardo Senese (UP) e João Pimenta (PCO), não pontuaram na pesquisa.

Ainda segundo o levantamento, 3% dos eleitores paulistanos pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 2% não souberam ou não quiseram responder.

Na comparação com a pesquisa anterior, divulgada na última quarta-feira (2), Pablo Marçal, que registrava 25% das intenções de voto, subiu dois pontos percentuais, enquanto Guilherme Boulos manteve os mesmos 26%. Já Ricardo Nunes, que havia alcançado 25% na sondagem anterior, oscilou um ponto para baixo, apresentando agora 24% da preferência do eleitorado.

O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 3 de outubro, com a participação de 1.000 eleitores da cidade de São Paulo. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-02479/2024.