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Marçal defende afastamento do presidente do seu partido, que vê tentativa de 'golpe' interno

Leonardo Avalanche acredita que Pablo Marçal trabalha para assumir o comando do PRTB

Leonardo Avalanche e Pablo Marçal (Foto: Reprodução/YouTube/Pablo Marçal)

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247 - O cenário político dentro do PRTB está em ebulição. O presidente nacional da legenda, Leonardo Avalanche, tem expressado, nos bastidores, uma crescente preocupação com o futuro da sua liderança. Segundo fontes próximas, Avalanche teme que Pablo Marçal, candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, esteja arquitetando uma estratégia para tomar o controle do PRTB, segundo Paulo Cappelli, do Metrópoles.

A apreensão de Avalanche não é infundada. Marçal, um influenciador digital com uma base considerável de seguidores, vem ganhando força política e popularidade, especialmente após anunciar sua candidatura. Sua capacidade de negociar e atrair apoio dentro do partido tem sido um ponto de destaque, e sua eventual vitória na eleição para a Prefeitura de São Paulo pode consolidar ainda mais sua posição.

O temor de Avalanche foi amplificado após as declarações de Marçal na noite de segunda-feira (26) durante uma sabatina na GloboNews. Marçal, ao ser questionado sobre as acusações contra o presidente do partido, foi categórico: se estivesse no comando da legenda, teria afastado Avalanche. “Eu gostaria que ele se afastasse. Eu falei isso para ele. Ele falou que vai provar isso [inocência]. O que eu posso fazer? Se o partido fosse meu, ele já estava afastado até a apuração. Aqui no Brasil não funciona como a gente quer”, afirmou Marçal, referindo-se às alegações de que Avalanche teria ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

A fala de Marçal não apenas gerou desconforto, mas também foi interpretada como um claro sinal de que ele pode estar preparando o terreno para uma eventual tomada do controle do partido. O candidato deixou claro que, se eleito prefeito, não abrirá espaço para Avalanche ou para qualquer pessoa suspeita dentro do PRTB em sua administração. Ele foi ainda mais longe ao sugerir que, após a eleição, pode deixar o partido, o que, para Avalanche, seria um desfecho menos traumático do que a possibilidade de perder a liderança.

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