247 - A Polícia Federal (PF) instaurou um inquérito para apurar as denúncias de ameaça e violência política contra o presidente do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche. 
Segundo o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/politica/pf-abre-investigacao-contra-avalanche-presidente-do-prtb-de-marcal-por-ameaca-e-violencia-politica/">O Estado de São Paulo</a>, a investigação, aberta no início desta semana e comunicada nesta terça-feira (15) à Justiça Eleitoral, será conduzida pelo delegado Renato Pereira de Oliveira. As acusações foram formalizadas por Rachel de Carvalho, ex-vice-presidente do partido, que já havia tentado remover Avalanche do comando nacional da legenda através de uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), embora seu pedido tenha sido liminarmente rejeitado pela ministra Cármen Lúcia no início de agosto deste ano.
O processo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) afirma que "o presidente do partido ameaçou a sua vice, mulher, e a fez renunciar a seu cargo". Além disso, Rachel denunciou que Avalanche se vangloriava de suas conexões com figuras influentes do Judiciário e de uma suposta ligação com o crime organizado, o que colocava ela e a sua família em risco. Ainda de acordo com a reportagem, um trecho da denúncia revela um diálogo que Avalanche teria tido com Rachel, onde ele em que ele teria dito que “você ainda não me conhece, não seja um obstáculo no meu caminho... quando você receber uma ligação dizendo 'pega tua vara e vai pescar', você já pode despedir de seus familiares porque você vai morrer".
A legislação brasileira tipifica a violência política (art. 359-P) e a ameaça (art. 147) como crimes que podem resultar em penas de três anos e seis meses a oito anos de reclusão, além de multa. Recentemente, um boletim de ocorrência registrado por uma advogada de Brasília também acusou Avalanche de ameaçar, alegadamente, até mesmo crianças.
Desde que assumiu a presidência do PRTB em fevereiro, Avalanche tem enfrentado uma forte oposição interna, com adversários apresentando documentos à PF e ao TSE em tentativas de removê-lo do cargo. Contudo, até o momento, não houve decisões judiciais favoráveis a essa intenção. O PRTB, embora um partido pequeno e sem coligações significativas, se destacou na eleição municipal de São Paulo, onde terminou na terceira posição com o influenciador Pablo Marçal como candidato.
Avalanche também nomeou Tarcísio Escobar de Almeida como presidente do PRTB em São Paulo, mas sua gestão foi curta. Escobar, que teve seu nome indiciado pela Polícia Civil paulista por associações com o tráfico e a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), ocupou o cargo por apenas três dias antes de ser substituído por Joaquim Pereira de Paulo Neto, advogado que também rompeu com Avalanche. Durante esse rompimento, Escobar declarou que Avalanche "enganou, fingiu e atrapalhou" o partido, enquanto outro membro, Michel Winter, fez uma afirmação contundente: "a família do PRTB não vai mais aceitar você".
Avalanche, por sua vez, defendeu sua decisão de destituir Escobar com a justificativa de ter descoberto problemas legais do então aliado e reiterou nunca ter sido condenado ou estar sob investigação por autoridades públicas.

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Brasil

PF abre inquérito contra presidente do PRTB, partido de Pablo Marçal

247 - O presidente do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como “Leonardo Avalanche”, está sob acusação de manipular documentos para garantir sua eleição à liderança do partido, em fevereiro deste ano, em Brasília. A denúncia, segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/10/presidente-do-partido-de-marcal-e-acusado-de-falsificar-documentos-para-votacao.shtml">Folha de S. Paulo</a>, foi registrada por um dos supostos participantes do esquema, que alega que Avalanche teria distribuído identidades falsas para 11 pessoas recrutadas em São Paulo.&nbsp;
Os documentos possuíam dados de fundadores do PRTB, mas as fotos seriam dos falsários, em uma tentativa de burlar o estatuto da sigla, que exige a participação dos filiados mais antigos na eleição do diretório nacional.
Conforme o boletim de ocorrência, cada um dos envolvidos teria recebido R$ 1 mil, além de passagem aérea, estadia e a promessa de um fim de semana com acompanhante em um resort. A oferta também incluía cargos no diretório paulista do partido. Em mensagens de texto, obtidas pela Folha de S.Paulo, haveria orientações para os falsários retirarem os RGs verdadeiros do plástico no dia da votação e usarem os documentos forjados.
O ex-membro do diretório nacional e líder da chapa opositora, Edinázio José da Silva, acusa Avalanche de armar o esquema para coagir apoiadores e vencer a disputa. “Fui para Brasília disputar uma eleição lícita, sou um dos mais antigos membros do partido. Quando cheguei lá, vi um ônibus cheio de gente”, afirmou Silva, que acionou a Justiça Eleitoral para anular o pleito.
Além das denúncias de fraude, o PRTB enfrenta acusações de associação ao crime organizado. Em um áudio, Avalanche supostamente menciona vínculos com integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Confrontado, ele negou a veracidade da gravação. O ex-presidente do diretório de São Paulo, Tarcísio Escobar, aliado de Avalanche, também foi indiciado por suspeita de associação ao tráfico em uma investigação que envolve a facção.
Em meio às controvérsias, Pablo Marçal, aliado de Avalanche e figura central do partido, tentou se distanciar do dirigente em declarações públicas, afirmando que preferia focar em sua campanha e evitar envolvimentos com as acusações. No entanto, dias depois, defendeu o presidente da legenda, criticando a imprensa e afirmando que Avalanche estaria sendo vítima de perseguição.
O PRTB, que vive momentos conturbados e oscilações políticas internas, pode enfrentar novas complicações judiciais. Marçal, que ficou fora do segundo turno das eleições, também é alvo de investigação por divulgar um laudo falso associando Guilherme Boulos (Psol), seu adversário na disputa pela Prefeitura de São Paulo, ao uso de drogas. O Psol, em resposta, pediu à Justiça a cassação e prisão de Marçal por falsificação de documentos, aprofundando ainda mais a crise na sigla.

Aliado de Marçal, presidente do PRTB é acusado de falsificar documentos para vencer eleição interna do partido

247 – Júlio Cézar Fidelix da Cruz, um dos fundadores do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), legenda a qual o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal é filiado, registrou, na última sexta-feira (4), um Boletim de Ocorrência na Polícia Federal contra o atual presidente da sigla, Leonardo Avalanche, responsabilizando-o pela “presença do crime organizado” dentro do partido.
De acordo com a <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/fundador-do-prtb-aciona-a-pf-contra-presidente-do-partido-de-marcal">coluna </a>de Paulo Cappelli, no Metrópoles, Fidelix acusa Avalanche de usar a legenda como uma "organização paramilitar". À Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Constitucional, o fundador do PRTB também teria afirmado reconhecer a veracidade de um áudio em que Avalanche admite ter conexões com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
Segundo a mesma coluna, o atual presidente da legenda já teria viajado em um voo particular na companhia de dois homens investigados por ligação com as organizações criminosas Novo Cangaço e PCC.

Fundador do PRTB aciona a PF contra presidente do partido de Pablo Marçal: “há presença do crime organizado"

247 - O presidente nacional do PRTB, Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, afirmou a aliados que o candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, não solicitou seu afastamento da presidência da legenda, mesmo após as acusações de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Agora, Marçal tenta desvincular o seu nome do homem que teria um suposto envolvimento com o narcotráfico. As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/avalanche-diz-que-marcal-nao-pediu-distanciamento-apos-audio-sobre-pcc">Metrópoles.</a>
As discussões ganharam destaque após a divulgação de um áudio pelo jornal Folha de S. Paulo, no início de agosto, em que Avalanche teria comentado sobre sua relação com a cúpula da facção criminosa e sobre supostas atuações junto a tribunais superiores para conseguir a soltura de traficantes, incluindo André do Rap e Piau.
O presidente nacional da legenda tem expressado, nos bastidores, uma crescente preocupação com o futuro da sua liderança.&nbsp;

Geral

Avalanche diz que Marçal não pediu distanciamento após áudio citando ligação com PCC

247 - O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), que tem Pablo Marçal como candidato à Prefeitura de São Paulo, está enfrentando uma ação de despejo por não pagar o aluguel das salas comerciais onde funciona seu diretório estadual, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/09/partido-de-marcal-nao-paga-aluguel-em-sp-e-pode-ser-despejado.shtml">Folha de S. Paulo</a>. O espaço, localizado em um prédio no bairro de Indianópolis, zona sul da capital paulista, está com o aluguel atrasado há três meses.
Nesta quarta-feira (4), a proprietária do imóvel protocolou uma ação na Justiça pedindo o despejo do partido, que não pagou o aluguel e o IPTU nos meses de julho, agosto e setembro. A dívida acumulada já chega a R$ 163 mil, incluindo uma multa de R$ 60 mil, equivalente a três vezes o valor do aluguel. O PRTB foi notificado extrajudicialmente no dia 22 de agosto, mas não respondeu à notificação.&nbsp;
O responsável pelo contrato de aluguel é Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, presidente do PRTB e principal apoiador da candidatura de Marçal. Avalanche tem outro problema semelhante: ele e sua esposa receberam ordem de despejo de uma mansão alugada em Goiânia, onde acumulam uma dívida de R$ 334 mil, composta por aluguéis atrasados, reembolsos de IPTU e multas por ocupação irregular do imóvel.
O advogado dos proprietários das salas em São Paulo, Giovanni Gentili, criticou a gestão financeira do partido: “não estão conseguindo nem administrar as contas do partido, como vão administrar a cidade?”, questionou.
A situação se agrava com o histórico polêmico de Leonardo Avalanche, que já foi acusado de ameaçar os proprietários da mansão em Goiânia por meio de mensagens no WhatsApp. Em uma delas, enviada após uma tentativa de vistoria frustrada, Avalanche ameaçou: “se você ficar aí perturbando minha mulher, acho melhor você chamar mais gente que você vai ver meu batalhão aí”. O líder do PRTB é apontado como próximo a integrantes do PCC, a maior facção criminosa do país. Pablo Marçal, que recentemente havia manifestado desconforto com as acusações envolvendo membros de seu partido, surpreendeu ao reafirmar publicamente seu apoio a Avalanche nesta quarta-feira (4), negando qualquer distanciamento do dirigente.&nbsp;

Sudeste

Com dívida que ultrapassa R$ 220 mil, PRTB, partido de Marçal, enfrenta ação de despejo por atraso de aluguel

247 - O candidato à Prefeitura de São Paulo e coach de extrema-direita, Pablo Marçal (PRTB), reafirmou sua lealdade ao presidente nacional do partido, Leonardo Avalanche, durante um evento de campanha na zona leste da cidade, apesar das acusações de vínculos de Avalanche com o crime organizado. As informações são do portal UOL.&nbsp;
Marçal declarou que, se tivesse o poder, afastaria Avalanche até a conclusão das investigações, mas negou qualquer distanciamento dele, afirmando que continua ao lado do dirigente, que é seu principal fiador no partido. "Se não fosse esse cara, eu nem seria candidato", disse Marçal.&nbsp;
Em conversas gravadas em fevereiro, Avalanche mencionou suas supostas conexões com o PCC e sua participação na soltura do chefe da facção, André do Rap. Publicamente, Avalanche negou essas acusações, dizendo que processaria os jornalistas que publicassem essas alegações.

Pablo Marçal reafirma lealdade a presidente do PRTB, acusado de vínculos com o PCC

247 - Na corrida acirrada pela Prefeitura de São Paulo, o ex-coach Pablo Marçal, candidato pelo PRTB, tem enfrentado uma série de acusações que envolvem membros de seu círculo político e possíveis conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil, destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/08/marcal-esta-rodeado-de-suspeitos-de-envolvimento-com-pcc-veja-infografico-sobre-as-ligacoes.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha">Folha de S. Paulo </a>nesta terça-feira (27). As revelações têm colocado em xeque a campanha do candidato, que disputa a liderança com Guilherme Boulos (Psol) e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB).
No início de agosto, a Folha de S. Paulo divulgou um áudio comprometedor atribuído a Leonardo Alves de Araújo, conhecido como Leonardo Avalanche, presidente do PRTB e figura central na campanha de Marçal. Na gravação, Avalanche afirma ter relações diretas com integrantes do PCC, incluindo a participação na soltura de André do Rap, um dos principais chefes do tráfico internacional de drogas vinculado à facção. André do Rap foi libertado após uma controversa decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e atualmente está foragido. "Eu sou o cara que soltou o André [do Rap]. Esse é o meu trabalho, entendeu? A próxima, agora, a gente vai botar um lugar acima dele", declarou Avalanche no áudio.
Além disso, reportagem do portal Metrópoles revelou que Marçal foi fotografado ao lado de Valquito Soares da Silva, irmão de Francisco Antonio Cesário da Silva, o "Piauí", ex-líder do PCC na favela de Paraisópolis, em São Paulo. A imagem foi publicada nas redes sociais e gerou uma onda de críticas e questionamentos sobre as associações do candidato.
O entorno de Avalanche também tem sido alvo de investigações policiais. Tarcísio Escobar de Almeida e Júlio César Pereira, conhecidos como "Gordão", antigos aliados do presidente do PRTB, são suspeitos de trocar carros de luxo por cocaína em operações que beneficiariam o PCC, conforme apurou O Estado de S. Paulo. Escobar chegou a ocupar brevemente o cargo de presidente estadual do partido sob a gestão de Avalanche, enquanto Gordão, seu sócio, participou de eventos da legenda.
Outro nome que desperta atenção é Edílson Ricardo da Silva, ex-policial militar condenado por colaborar com o PCC, que também foi vinculado ao grupo de Escobar e Gordão. De acordo com o Metrópoles, Avalanche chegou a embarcar em um voo particular acompanhado por Escobar e Edilson, intensificando as suspeitas de envolvimento com atividades ilícitas.
Em entrevista ao UOL, Marçal admitiu ser amigo do influenciador Renato Cariani, que enfrenta acusações de envolvimento em um esquema de desvio de produtos químicos para a produção de drogas como cocaína e crack. A Polícia Federal suspeita que esses produtos estavam destinados à rede de distribuição do PCC.
Em meio às controvérsias, Pablo Marçal tenta se distanciar das acusações de ligação com o PCC, mas, além destes recentes escândalos, o ex-coach também carrega em seu histórico uma condenação de 2010 pela Justiça Federal de Goiás, que o sentenciou a quatro anos e cinco meses de reclusão por furto qualificado. No entanto, a pena nunca foi cumprida devido à prescrição do caso. Na época, ele foi acusado de integrar uma quadrilha de fraude bancária, responsável pela captação de dados bancários de vítimas por meio de spams.

Suspeitas de laços com PCC cercam campanha de Pablo Marçal

247 - O cenário político dentro do PRTB está em ebulição. O presidente nacional da legenda, Leonardo Avalanche, tem expressado, nos bastidores, uma crescente preocupação com o futuro da sua liderança. Segundo fontes próximas, Avalanche teme que Pablo Marçal, candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, esteja arquitetando uma estratégia para tomar o controle do PRTB, segundo Paulo Cappelli, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/avalanche-teme-levar-rasteira-de-marcal-e-perder-presidencia-do-prtb">Metrópoles</a>.
A apreensão de Avalanche não é infundada. Marçal, um influenciador digital com uma base considerável de seguidores, vem ganhando força política e popularidade, especialmente após anunciar sua candidatura. Sua capacidade de negociar e atrair apoio dentro do partido tem sido um ponto de destaque, e sua eventual vitória na eleição para a Prefeitura de São Paulo pode consolidar ainda mais sua posição.
O temor de Avalanche foi amplificado após as declarações de Marçal na noite de segunda-feira (26) durante uma sabatina na GloboNews. Marçal, ao ser questionado sobre as acusações contra o presidente do partido, foi categórico: se estivesse no comando da legenda, teria afastado Avalanche. “Eu gostaria que ele se afastasse. Eu falei isso para ele. Ele falou que vai provar isso [inocência]. O que eu posso fazer? Se o partido fosse meu, ele já estava afastado até a apuração. Aqui no Brasil não funciona como a gente quer”, afirmou Marçal, referindo-se às alegações de que Avalanche teria ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A fala de Marçal não apenas gerou desconforto, mas também foi interpretada como um claro sinal de que ele pode estar preparando o terreno para uma eventual tomada do controle do partido. O candidato deixou claro que, se eleito prefeito, não abrirá espaço para Avalanche ou para qualquer pessoa suspeita dentro do PRTB em sua administração. Ele foi ainda mais longe ao sugerir que, após a eleição, pode deixar o partido, o que, para Avalanche, seria um desfecho menos traumático do que a possibilidade de perder a liderança.

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