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    Menina de 13 anos é baleada em fogo cruzado entre PMs e traficantes na Zona Norte do Rio

    Ana Beatriz Barcelos do Nascimento foi atingida no abdômen enquanto voltava do balé, na Ilha do Governador

    (Foto: Reprodução)

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    247 - Ana Beatriz Barcelos do Nascimento, de 13 anos, foi atingida por uma bala perdida no abdômen enquanto voltava do balé na comunidade do Pixunas, no bairro dos Bancários, Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. A adolescente ficou no meio do fogo cruzado entre policiais militares do 17º BPM (Ilha do Governador) e traficantes locais.

    O tiroteio ocorreu durante uma diligência policial para investigar denúncias de extorsões praticadas por traficantes contra motoristas de aplicativo. Em meio ao confronto, Ana Beatriz tentou correr para casa, mas foi baleada. Ela foi rapidamente levada ao Hospital Municipal Evandro Freire, onde permanece internada em estado grave, destaca reportagem do jornal O Globo.

    O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador), onde as armas dos policiais envolvidos no tiroteio foram apreendidas para perícia. A Polícia Militar informou que a Corregedoria Interna abriu um procedimento para apurar os acontecimentos. Agentes da 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) também estiveram no hospital durante a madrugada para acompanhar o caso.

    Em nota oficial, a Polícia Militar relatou que, na noite de quinta-feira (13), uma equipe do 17º BPM realizava patrulhamento na Rua Brigadeiro Newton Braga para verificar denúncias de extorsão por traficantes. Durante a operação, os agentes foram atacados a tiros, resultando no confronto que atingiu Ana Beatriz.

    A nota completa da PM destaca que "os policiais foram informados de que uma menina teria sido atingida por disparo de arma de fogo e socorrida ao Hospital Municipal Evandro Freire. Os militares foram ouvidos e os armamentos utilizados foram recolhidos. A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um procedimento apuratório para investigar o caso, paralelamente às investigações da 37ª DP. A equipe utilizava as investigações operacionais, e, caso solicitado para colaboração nas investigações, as imagens serão disponibilizadas”.

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