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    Orlando Silva: a Meta, de Zuckerberg, pretende se aliar aos ‘objetivos de Trump, da extrema-direita e de grupos criminosos’

    Segundo o parlamentar, a empresa quer atacar 'países que buscam preservar suas soberanias, como Alemanha e Inglaterra, e principalmente a China'

    Orlando Silva (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
    Leonardo Lucena avatar
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    247 - O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) criticou, nesta terça-feira (7), o anúncio feito pelo CEO da Meta, Mark Zuckerberg, sobre o fim do sistema de checagem de fatos feito por terceiros, que será substituído por um sistema de notas da comunidade, como já acontece no X.

    “Gravíssimo! Zuckerberg se alia a Trump, reforça a extrema-direita e declara guerra à democracia!”, escreveu. “O reposicionamento significa a liberalização total das plataformas para os objetivos da extrema-direita e de grupos criminosos, como a disseminação de informações falsas, propagação de violência e extremismo político, além de conteúdos de ódio e preconceituosos, sob a falsa retórica de defender a liberdade de expressão.”

    De acordo com o parlamentar, a política a ser adotada pela Meta representa “um mergulho de cabeça na batalha geopolítica global, alinhando-se totalmente aos objetivos de Donald Trump e da extrema-direita para combater países que buscam preservar suas soberanias, como Alemanha e Inglaterra, na União Europeia, e principalmente a China, única nação que questiona a hegemonia norte-americana, inclusive afirmando sua soberania tecnológica”.

    “A nova política da Meta deve ter fortes repercussões políticas e é demonstrativa dos riscos que o novo governo Trump traz aos regimes democráticos”, continuou o deputado.

    A medida será implementada nos Estados Unidos, e posteriormente pode ser adotada em outros países. Zuckerberg tem feito acenos a Trump. O executivo se encontrou com o presidente eleito dos EUA em novembro de 2024. De acordo com a Fox News, o criador do Facebook afirmou que "deseja apoiar a renovação nacional da América sob a liderança do presidente Trump".

    A apuração de fatos ocorre em propriedades da Meta desde 2016. O novo presidente norte-americano é contrário a mecanismos de checagem nas redes sociais. Acusado de fake news, Trump chegou a ser expulso do X quando a plataforma se chamava Twitter.

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