PM diz em depoimento que atirou em estudante após ele sacar uma arma
A versão do policial é contestada pela família de Igor Melo
247 - O policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus, de 61 anos, afirmou em depoimento que fez dois disparos depois que o estudante de publicidade Igor Melo, supostamente, sacou uma arma, informa a Folha de S. Paulo. Igor foi atingido e está internado no Hospital Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro. A versão do policial, no entanto, é contestada pela família do estudante, que acredita que ele tenha sido vítima de racismo.
De acordo com o relato de Carlos Alberto, ele havia deixado sua companheira na Rua Irani, em Botafogo, e, ao retornar para casa, ela o informou que seu celular havia sido roubado. O policial afirmou que, em companhia de sua mulher, saiu à procura dos assaltantes e, ao encontrar dois homens em uma moto, foi informado pela esposa que seriam os mesmos responsáveis pelo roubo. O ex-PM então abordou a dupla, se identificando como policial, e disse ter percebido que o homem na garupa da moto, que estava com uma camisa amarela, sacou uma arma. Diante disso, ele teria reagido e disparado duas vezes.
A versão apresentada pelo policial é contestada pela esposa de Igor, Marina Moura, . "Ele quer ser jornalista esportivo, trabalha como inspetor da faculdade e complementa a renda como garçom e ambulante no Carnaval. O que fizeram com meu marido é racismo, é uma injustiça, a bala sempre atinge um corpo preto", afirmou.
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