Polícia Civil pede prisão preventiva de PM que matou estudante de medicina com tiro à queima-roupa em SP
Caso ocorreu na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, quando o jovem foi alvejado à queima-roupa por um tiro disparado pelo policial na portaria de um hotel
247 - A Polícia Civil de São Paulo solicitou, na última sexta-feira (3), a prisão preventiva do soldado da Polícia Militar (PM) Guilherme Augusto Macedo, responsável pela morte de Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, durante uma abordagem em novembro do ano passado. O caso ocorreu na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo, quando o jovem foi alvejado à queima-roupa por um tiro disparado pelo policial na portaria de um hotel.
Segundo o g1, o delegado Gabriel Tadeu Brienza Viera, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), destacou que mesmo que o estudante tenha reagido à abordagem, o PM "assumiu o risco do resultado morte" ao usar a arma de fogo de maneira ilegítima para repelir uma suposta ameaça. O pedido de prisão preventiva foi feito após a conclusão do inquérito policial, que ainda aguarda a decisão da Justiça.
Marco Aurélio, filho caçula de médicos peruanos naturalizados brasileiros, estava no quinto ano do curso de medicina na Universidade Anhembi Morumbi. Ele foi morto após uma discussão com os policiais, quando deu um tapa no retrovisor da viatura e correu para o interior do hotel.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que o jovem foi perseguido pelos PMs. Durante a confusão, Macedo disparou um tiro no peito do estudante, alegando posteriormente que o jovem tentou pegar a arma de outro policial, Bruno Carvalho do Prado.
O policial Guilherme Augusto Macedo já havia sido indiciado em inquérito policial militar (IPM) por homicídio doloso e segue afastado de suas funções, juntamente com o PM Bruno Carvalho, que o acompanhava no momento da abordagem. A defesa do policial não foi localizada para comentar o caso até o momento.
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