247 – O vice-prefeito de São Paulo, coronel Ricardo Mello Araújo (PL), anunciou a intenção de colocar policiais militares para ministrar aulas de educação física a crianças e adolescentes. A informação é da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2025/04/vice-de-nunes-coronel-quer-que-pms-ensinem-educacao-fisica-em-sp.shtml">Folha de S.Paulo</a>.
A proposta envolve PMs formados em educação física e que integrem a Operação Delegada, originalmente criada para que agentes da corporação reforcem o policiamento durante as folgas.&nbsp;
A ideia é iniciar ainda neste semestre com até 100 agentes e expandir para cerca de 200, segundo Araújo. As aulas ocorreriam no contraturno escolar, em espaços públicos já disponíveis, como praças e parques da cidade.
"Se não for para a criança seguir o alto rendimento, serão bons cidadãos", diz o vice-prefeito. "É uma atividade prazerosa, e o policial vai ganhar um salário por isso."

Bianca Penteado

Ricardo Augusto Nascimento de Mello Araújo

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Sudeste

Ex-comandante da Rota, vice de Nunes quer que PMs ensinem educação física em SP

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/04/18/moradores-da-favela-do-moinho-acusam-governo-tarcisio-de-terrorismo-psicologico-com-acoes-seguidas-da-pm/">Por Brasil de Fato -</a> Pelo quarto dia consecutivo, a Polícia Militar (PM) foi até a favela do Moinho, na região central de São Paulo (SP). Moradores da comunidade acusam o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de terrorismo psicológico, por conta das diversas investidas.
A presença policial ostensiva ocorre às vésperas de uma ameaça de remoção de parte da favela do Moinho, por determinação do governo de São Paulo.&nbsp;
O Brasil de Fato esteve no local e ouviu de moradores que os policiais entraram na favela nesta sexta-feira ameaçando iniciar a remoção. No entanto, não teriam apresentado mandados judiciais que justificassem a operação nas residências da comunidade.
Ato contínuo, os moradores montaram barricadas na frente da favela, para reagir à investida policial. O protesto bloqueou temporariamente a circulação de trens entre as estações Júlio Prestes e Palmeiras-Barra Funda, na Linha 8 – Diamante da CPTM. O território fica localizado próximo à Estação Júlio Prestes. A operação já está normalizada.
Em entrevista ao BdF, o ouvidor das polícias de São Paulo, Mauro Caseri, afirmou que recebeu diversas denúncias sobre policiais ameaçando despejar os moradores e por isso foi até a comunidade. “Solicitei a algumas lideranças que eles me mandassem áudios com o nome das pessoas falando dessa pressão, para que eu encaminhe ao comando local e o questione a respeito disso”, afirmou Caseri.
Leidivania Dominguas Serra Teixera, moradora do Moinho, contou ao Brasil de Fato que estava dormindo em casa, quando os policiais entraram em sua moradia.
“A polícia simplesmente vai entrando nas nossas casas, batendo, oprimindo os moradores. Eu tenho duas crianças. Eles chegaram, empurraram o moço pra dentro da minha casa, sendo que tinha três crianças, uma recém nascida de 15 dias, uma de um ano e nove meses, e uma de nove anos. Tacaram gás de pimenta na gente dentro de casa, dentro da nossa casa. Nós estamos sendo oprimidos. Por que essa violência? Ninguém fez nada de errado”, contou a moradora, que classifica as ações da PM como “terrorismo psicológico”.
A operação durou cerca de uma hora. A Secretária de Segurança Publica de São Paulo (SSP) informou, em nota, que uma pessoa foi presa por suspeita de tráfico de drogas. Moradores afirmaram à reportagem que o homem detido não seria morador da favela e que trabalhava no local, fazendo pequenos reparos nas casas da comunidade.
A nota da SSP afirma ainda que cerca de 50 pessoas protestaram na tarde desta sexta, o que foi acompanhado pelos policiais à distância. “Para o local, o Estado propôs o reassentamento de famílias da comunidade com o objetivo de levar dignidade e segurança a essa população, que vive sob risco elevado em condições insalubres, com adesão voluntária de mais de 87% da comunidade até o momento”, diz o texto, o que é questionado pelos moradores.
Por volta de 16h, as viaturas saíram da favela do Moinho e os moradores retiraram as barricadas.
<h3>Contexto</h3>
De acordo com lideranças dos moradores, a reintegração de posse de parte da favela do Moinho pode acontecer na próxima terça-feira (22).
Os moradores realizaram um protesto na terça-feira (15) contra o plano de remoção da comunidade, com uma passeata que saiu da comunidade e foi até a frente da Câmara Municipal de São Paulo.
Localizada em uma região cobiçada pela especulação imobiliária, a área da favela será destinada para a construção de um parque, nos planos do governo estadual.
A proposta da gestão Tarcísio, contestada pela associação de moradores, é transferir os residentes do Moinho para residências subsidiadas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). A maior parte das habitações, no entanto, não está pronta e a maioria não fica na região do centro. Segundo lideranças da comunidade ouvidas pelo Brasil de Fato no dia 15, as habitações têm de 25 a 33 metros quadrados.
Para as outras famílias, a opção é viver com um auxílio aluguel de R$ 800, custeado em 50% pelo governo estadual e 50% pela prefeitura de Ricardo Nunes (MDB). As outras unidades habitacionais ainda não estão construídas e têm previsão de entrega em cerca de dois anos.
Segundo a CDHU, até terça 513 das 813 famílias haviam aderido à proposta. Lideranças da comunidade rebatem que estão sendo coagidas.
O terreno em que está localizada a favela é de propriedade da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Em nota enviada ao Brasil de Fato no dia 15, o órgão informou que “a transferência do terreno está condicionada à garantia do direito à moradia das quase mil famílias que vivem no local” e que “ainda não há previsão para a cessão da área, pois o processo depende de ajustes e complementações, por parte da CDHU, no plano de reassentamento enviado em abril deste ano, para que contemple as necessidades dos moradores”.
A SPU declarou que também aguarda o detalhamento do projeto do governo de São Paulo que deve ser implementado na área. “Somente após esse acordo será possível avançar nos trâmites administrativos para a formalização do contrato de cessão.”

Moradores da favela do Moinho protestam contra ação da PM nesta sexta-feira (18) 

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Moradores da favela do Moinho acusam governo Tarcísio de ‘terrorismo psicológico’ com ações seguidas da PM

Agência Brasil - A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo concluiu o inquérito policial militar (IPM) sobre a escolta ilegal e o assassinato de Vinícius Gritzbach e indiciou 17 policiais por participação nos crimes, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado.
Gritzbach foi executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no dia 8 de novembro do ano passado. O crime foi gravado por câmeras de segurança. Segundo a SSP, o inquérito foi encaminhado ao Tribunal de Justiça Militar (TJM) e, como resultado das investigações, os 17 agentes públicos permanecem presos.
Vinícius Lopes Gritzbach, acusado de lavagem de dinheiro e de ter mandado matar duas pessoas do PCC, fez um acordo de delação com o Ministério Público (MP) do Estado de São Paulo em março de 2024. Segundo a promotoria, na colaboração para atenuar a pena, o réu citou agentes públicos.
O conteúdo da delação é sigiloso, mas, em outubro do ano passado, o MP encaminhou à Corregedoria da Polícia Civil trechos do documento, em que o delator denuncia policiais civis por extorsão. Em 31 de outubro ele foi ouvido na corregedoria, oito dias antes de ser morto. Gritzbach também delatou um esquema de lavagem de dinheiro utilizado pelo PCC.

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Corregedoria da PM indicia 17 policiais por crimes no caso Gritzbach

247 – O comandante do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) de São José do Rio Preto, em São Paulo, negou, na quarta-feira (16), que o vídeo no qual agentes da unidade aparecem em frente a uma cruz em chamas, com fumaça vermelha ao redor, enquanto fazem um gesto com o braço erguido na altura dos ombros, tenha relação com símbolos neonazistas ou com grupos supremacistas brancos.
A gravação havia sido publicada no Instagram oficial do 9º Baep, mas foi apagada depois da repercussão do caso.
“Devemos esclarecer que, em nenhum momento, tivemos a intenção de trazer ali uma cerimônia com cunho religioso, político, racial. Isso não faz parte da nossa rotina. Nós não fazemos rituais, nós cumprimos cerimônias. E esse foi o único propósito daquilo. Optamos em retirar [o vídeo das redes sociais] devido toda a repercussão, mas é importante trazer esse esclarecimento”, disse o tenente-coronel Costa Junior em pronunciamento feito no Instagram.
Em declaração, o comandante do 9º Baep afirmou que o vídeo mostra uma cerimônia de entrega de braçais a novos policiais que ingressaram no batalhão. Ele ainda explicou a suposta simbologia de cada elemento.
“Existem alguns elementos naquela cerimônia, como a estrutura em formato de cruz envolta em chamas, aquela estrutura simboliza a vitória sobre os sacrifícios e o peso que doravante policial adquire para honrar esse Baep que conquistou. Temos ali também o caminho iluminado, que simboliza toda a trajetória difícil percorrida pelos policiais até chegarem à etapa do juramento, em que reafirmam perante toda a sociedade, até no sacrifício da própria vida, defendê-la a qualquer custo”, disse o comandante.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado já informou que está apurando o episódio e que a Polícia Militar “repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”.

Vídeo foi publicado no perfil do 9º Baep

A absurda justificativa da PM de Tarcísio sobre soldados que fizeram gesto supremacista

247 – O Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para apurar a conduta de policiais militares de São José do Rio Preto, após a publicação de um vídeo no qual os agentes aparecem em frente a uma cruz em chamas, com fumaça vermelha ao redor, enquanto fazem um gesto com o braço erguido na altura dos ombros — semelhante ao usado por grupos supremacistas brancos, como a Ku Klux Klan, nos EUA.
O vídeo foi postado no Instagram oficial do 9º Baep (Batalhão de Ações Especiais da PM), mas apagado depois da repercussão do caso.
Conforme relatado pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/04/ministerio-publico-de-sao-paulo-investiga-video-de-pms-com-cruz-em-chamas-em-perfil-de-batalhao-de-rio-preto.shtml">Folha de S. Paulo</a>, a Procuradoria-Geral de Justiça afirmou que requisitou informações ao comando do batalhão, dizendo que irá apurar eventuais desvios de conduta.
"Comprovando-se eventual desvio de conduta, serão tomadas as medidas necessárias para punição dos agentes da Polícia Militar, corporação que continua contando com a confiança do MP-SP", informou o órgão.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado, por sua vez, também informou que está apurando o episódio e que a PM “repudia toda e qualquer manifestação de intolerância”.

Brasil

MP-SP apura vídeo de PMs fazendo gestos semelhantes aos de grupos supremacistas ao lado de cruz em chamas

247 – O soldado da Polícia Militar Luan Felipe Alves Pereira, preso desde dezembro do ano passado por tentativa de homicídio após arremessar um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo, teve habeas corpus concedido pela Justiça nesta quinta-feira (10). O caso aconteceu em Cidade Ademar e ganhou repercussão em meio a uma crise na segurança pública paulista.
"Assim que o habeas corpus aportar na unidade, a decisão judicial será cumprida e o PM colocado em liberdade", informou a Secretaria da Segurança Pública. O agente seguirá afastado do trabalho operacional.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça paulista teria acolhido o argumento apresentado pela defesa do PM, que sustentou que, mesmo se condenado, Pereira não cumpriria pena em regime fechado. O processo tramita em segredo de justiça.
O soldado foi preso no dia 5 de dezembro pela Corregedoria da PM e indiciado por tentativa de homicídio. No total, 13 policiais militares participaram da ocorrência, todos lotados no 24º Batalhão da PM, em Diadema, na Grande São Paulo. Além de Pereira, os outros 12 agentes também seguem afastados das ruas.

A Corregedoria da PM apura as circunstâncias do caso

Justiça concede habeas corpus para soltar PM que jogou homem de ponte em SP

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), utilizou um avião da Polícia Militar do estado para viajar ao Rio de Janeiro e participar de uma manifestação em defesa da anistia dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A viagem, segundo o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/tarcisio-usou-aviao-da-pm-para-ir-a-protesto-bolsonarista-no-rio">Metrópoles</a>, foi realizada em uma aeronave Beech King Air B200G, registrada em nome da PM paulista.
De acordo com registros de voo, Tarcísio decolou do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, às 18h09 de sábado (15/3) e pousou no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, às 19h07. O retorno ocorreu no domingo (16/3), com decolagem às 16h25 e chegada a São Paulo às 17h33.
O uso da aeronave oficial para uma agenda sem compromissos institucionais gerou questionamentos da oposição. Os deputados estaduais Emídio de Souza (PT) e Guilherme Cortez (PSOL) protocolaram um requerimento solicitando informações sobre os custos da viagem e o meio de transporte utilizado pelo governador.
Ainda segundo a reportagem, Tarcísio passou a noite do dia 15 no mesmo hotel onde estava hospedado Jair Bolsonaro (PL) e foi recepcionado por apoiadores do ex-mandatário. Durante a estadia, os dois participaram de um coquetel com aliados, no qual foram definidos os últimos detalhes da manifestação.
Segundo a agenda oficial, o governador não teve compromissos institucionais durante a viagem. No evento, Tarcísio adotou um discurso mais radical do que o habitual, comparando as penas aplicadas aos condenados pelo 8 de Janeiro às punições impostas aos envolvidos na Operação Lava Jato. Além disso, defendeu publicamente o retorno de Bolsonaro ao poder. O tom da fala do governador causou incômodo entre ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Paulo Emilio

Tarcísio usou avião da PM para ir ao Rio em ato por anistia aos golpistas do 8/1

247 - Dois deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) exigem explicações sobre os números divulgados pela Polícia Militar (PMERJ) a respeito da manifestação convocada por Jair Bolsonaro (PL) no último domingo (16), na praia de Copacabana.
Segundo o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/moraes-libera-julgamento-primeira-turma-segunda-denuncia-golpe-nucleo-3/">O Estado de S. Paulo</a>, a deputada estadual Renata Souza (Psol) acionou o Ministério Público nesta segunda-feira (17), solicitando investigação sobre uma possível interferência do governador Cláudio Castro (PL) na divulgação da estimativa de público. Já o deputado estadual Yuri Moura (Psol) pediu esclarecimentos diretamente à Polícia Militar fluminense sobre a metodologia utilizada para chegar ao número divulgado.
A publicação da PMERJ nas redes sociais gerou reações imediatas, especialmente porque usuários resgataram uma postagem anterior da própria corporação afirmando que não realiza estimativas de público em eventos. “Podem dizer como vocês chegaram aos 400 mil de ontem se vocês não fazem estimativa de público?”, questionou uma internauta.
Pelas redes, Renata Souza cobrou diretamente o governador. “O Ministério Público recebeu a nossa representação para apurar o uso da PMERJ para divulgar dados inconsistentes do ato de Bolsonaro. Explica essa, governador Cláudio Castro”, escreveu no X (antigo Twitter).
Yuri Moura, por sua vez, reforçou a necessidade de isenção da corporação: “A instituição precisa ser preservada e os trabalhadores da segurança pública respeitados. PMERJ não é um instrumento político! Qual a finalidade do post? Qual a metodologia utilizada na contagem?”, questionou em seu perfil no Instagram. O parlamentar afirmou, ainda, que pretende convocar o secretário da Polícia Militar do Rio, coronel Marcelo de Menezes Nogueira Carioca, para prestar esclarecimentos na Alerj.
O ato convocado por Bolsonaro e pelo pastor-empresário Silas Malafaia teve como pauta a defesa da anistia para os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por manifestantes bolsonaristas e de extrema direita.&nbsp;
Durante a manifestação, houve ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
No domingo, o número divulgado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, subordinada ao governador Cláudio Castro, de que cerca de 400 mil bolsonaristas participaram do ato pró-anistia aos envolvidos no 8 de janeiro, gerou estranheza entre diversos observadores. A cifra contrasta fortemente com a estimativa da Universidade de São Paulo (USP), que apontou a presença de aproximadamente 18 mil pessoas no evento. 
 
A discrepância entre os dados levantou questionamentos sobre a isenção das informações divulgadas. O gabinete de Castro negou qualquer interferência na divulgação dos números.

Ato bolsonarista em Copacabana, Rio de Janeiro - 16/03/2025

"PMERJ não é instrumento político": deputados cobram explicações sobre número de manifestantes em ato bolsonarista no Rio

247 - O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), retirou R$ 10 milhões do orçamento da Secretaria de Educação (Seduc) para investir na Secretaria de Segurança Pública (SSP). A medida consta em decreto publicado no Diário Oficial nesta quinta-feira (6/3), com data de assinatura em 2 de março.
Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/tarcisio-tira-r-10-milhoes-da-educacao-integral-e-investe-na-pm">Metrópoles</a>, os recursos estavam previstos para serem aplicados na ampliação do ensino integral na rede estadual, beneficiando alunos dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) de 2025 prevê um investimento total de R$ 7,45 bilhões nesse programa.
Com a realocação, os R$ 10 milhões serão destinados à “polícia ostensiva e preventiva” da PM, conforme informado pelo governo estadual. O valor será utilizado para custear a Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar, mecanismo que possibilita horas extras de policiais para reforço na segurança da comunidade escolar do estado. O repasse será feito em oito parcelas, distribuídas entre fevereiro e setembro deste ano.
O governo paulista tem apostado na expansão do ensino integral por meio do modelo de concessão de escolas para a iniciativa privada, o chamado PPP Novas Escolas. O projeto, contudo, enfrenta questionamentos na Justiça sob a alegação de que pode comprometer a qualidade do ensino.&nbsp;

Tarcísio retira R$ 10 milhões da Educação para investir na PM

247 - Uma cuidadora de idosos de 28 anos foi vítima de estupro em Juiz de Fora, Minas Gerais. O crime foi cometido pelo filho da paciente que ela atendia havia dois meses. Durante esse período, a jovem sofreu assédios constantes do homem, de 46 anos, até ser violentada por ele.&nbsp;
Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/homem-e-preso-em-minas-gerais-por-estuprar-cuidadora-da-mae-idosa">Metrópoles</a>, o crime ocorreu dentro da residência da idosa. O agressor surpreendeu a cuidadora por trás, abaixou suas roupas à força e cometeu a violência sexual. Os vizinhos da vítima ouviram seus gritos de socorro e acionaram a PMMG. Quando os policiais chegaram ao local, o suspeito tentou fugir, mas foi encontrado e detido momentos depois.
Aos agentes, o homem negou o crime e alegou que teria sido "seduzido pela vítima" e que "a relação foi consensual". No entanto, as provas colhidas no local e o depoimento da vítima confirmaram a versão do estupro.
A cuidadora foi encaminhada a um hospital da região para receber atendimento médico e acompanhamento especializado. O criminoso foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento e ficou à disposição da Justiça. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).

Guilherme Levorato

Viaturas da Polícia Militar de Minas Gerais

Minas Gerais: homem é preso após estuprar cuidadora da mãe idosa

247 - Dois policiais militares de São Paulo foram afastados das atividades operacionais após um vídeo revelar uma abordagem violenta na Vila Ema, zona leste da capital. Nas imagens, um dos agentes dá um tapa no rosto de um homem e encosta uma arma em seu rosto enquanto o ameaça. O caso foi divulgado nesta quarta-feira (27) pela<a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/02/policia-de-sp-afasta-dois-agentes-apos-[…]utm_source=bluesky&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=bskfolha"> Folha de S.Paulo.</a>
O vídeo, que circula nas redes sociais, registra o momento em que o policial insulta o abordado e faz ameaças explícitas. “Você já me conhece e sabe como o bagulho funciona, beleza? Você quer tomar na cara pra lembrar que você é moleque?", diz o PM antes de agredir o homem, que se desequilibra com o golpe.
Ainda no vídeo, o policial pressiona o abordado a fornecer informações sobre outras pessoas supostamente envolvidas com atividades criminosas. Quando ele responde que "um menor estava trampando aí" e que encontrou drogas, mas não sabia mais detalhes, o agente intensifica a intimidação. Ele se volta para outro policial e ordena: "Pega a arma lá que eu vou matar ele." Em seguida, aponta a arma para o homem e acrescenta: "Tem que ser na cara para estragar o velório."
A Polícia Militar de São Paulo informou, por meio de nota, que ambos os agentes foram afastados do serviço nas ruas e que um inquérito foi instaurado para investigar a conduta dos policiais. A corporação reforçou que não compactua com excessos e que medidas disciplinares serão adotadas conforme o andamento das apurações.

Laís Gouveia

Solenidade Alusiva ao 54º Aniversário das Rondas Ostensivas "Tobias de Aguiar" - ROTA

Polícia de SP afasta dois agentes após agressão e ameaça durante abordagem

247 - &nbsp;O motorista de moto por aplicativo Thiago Marques Gonçalves, de 24 anos, foi alvo de tiros disparados por um policial militar da reserva na Penha, zona norte do Rio, após ser confundido com um assaltante. O passageiro que ele transportava, Igor Melo, de 32, anos foi atingido por disparos. As informações são do <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/02/25/motoqueiro-que-levava-estudante-baleado-por-pm-trabalha-17h-por-dia.htm">UOL</a>.
Segundo relatos da família, Thiago trabalha 17 horas por dia para conseguir sustentar sua família. Segundo sua mãe, Jaqueline Marques de Farias, de 36 anos, Thiago começou a trabalhar como mototaxista após ser demitido de seu emprego formal no fim de 2024."Ele costuma trabalhar de dia e de noite, dependendo de quanto precisa fazer na semana pra conseguir pagar as contas. No fim de semana, ele costuma trabalhar mais do que isso", disse.
Por volta das 1h da madrugada de segunda-feira, a moto foi alvejada enquanto passava pelo viaduto da Penha. O policial, que alegou que sua esposa havia reconhecido Thiago como autor de um roubo, iniciou a perseguição e disparou contra a moto. Igor, que também é garçom em uma casa de samba, foi atingido nas costas. Ele foi socorrido por seguranças do local de trabalho e levado ao Hospital Getúlio Vargas, onde passou por cirurgia e se encontra estável.
&nbsp;"O Thiago foi levado pra delegacia. Não sei onde está a moto, os pertences dele, não sei nada. Ele estava trabalhando de madrugada para pagar a moto, que é alugada para ele poder fazer o serviço", disse a mãe do rapaz.
A Polícia Militar, por sua vez, informou que o policial da reserva se apresentou na delegacia como autor dos disparos. De acordo com a PM, a esposa do policial teria identificado o condutor da moto como um dos responsáveis pelo roubo.&nbsp;

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