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    Polícia prende mais 4 suspeitos de envolvimento no assassinato de delator do PCC no Aeroporto de Guarulhos

    Grupo detido na Zona Leste de São Paulo se junta a suspeito preso na sexta-feira

    Execução no Aeroporto de Guarulhos (Foto: Reprodução/TV Globo)

    247 - Em uma operação realizada na madrugada deste sábado (7), a Polícia Civil de São Paulo prendeu quatro suspeitos de envolvimento na execução de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), morto em 8 de novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. As prisões ocorreram no bairro Tatuapé, Zona Leste da capital paulista, após denúncias anônimas, diz o g1. As informações foram confirmadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações.  

    Na sexta-feira (6), já havia sido detido Marcos Henrique Soares, apontado como responsável por facilitar a fuga dos mandantes do assassinato. Segundo a polícia, ele teria transportado o olheiro Kauê do Amaral Coelho para o Rio de Janeiro e fornecido celulares ao grupo criminoso. A prisão ocorreu após um trabalho de inteligência da força-tarefa da Secretaria de Segurança Pública (SSP).  

    Material apreendido e declarações oficiais - Durante a ação que resultou na captura de Soares, a polícia encontrou munições de fuzil calibre 556 e 762, além de celulares usados na comunicação da quadrilha. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), celebrou a operação nas redes sociais, destacando o trabalho investigativo que culminou na prisão do suspeito.  

    Em nota enviada à imprensa, a defesa de Marcos Henrique Soares declarou que ele é inocente, destacando que "o jovem tem vida absolutamente imaculada e sem qualquer passagem policial". O advogado Luiz Eduardo de Almeida Santos Kuntz acrescentou que seu cliente é bacharel em Direito, prestes a fazer a segunda fase do Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e trabalha como estagiário em um escritório de direito empresarial.  

    A defesa também questionou a legalidade do mandado de busca e apreensão, afirmando que "não será tolerada qualquer tentativa de atribuir os fatos a uma pessoa inocente". Segundo o advogado, sua equipe busca provar que Soares não participou do crime.  

    Aprofundamento nas investigações - Na quarta-feira (4), a polícia realizou buscas no apartamento de Gritzbach, de onde foram apreendidos um celular, um computador, um cofre e documentos que podem auxiliar na investigação. A namorada de Gritzbach, que presenciou o crime, prestou novo depoimento à polícia na terça-feira (3), embora detalhes sobre seu testemunho não tenham sido divulgados.  

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